SÃO LUÍS - O pastor Agnaldo Pereira dos Santos, 42 anos, líder da igreja Cristã Pentecostal da Graça, localizada no Bairro São Francisco, continua preso desde de quinta-feira (10). A prisão foi efetuada por agentes e delegado da Superintendência de Polícia da Capital.
Acusado de violentar sexualmente uma menina de 7 anos, que estava sob sua guarda para adoção, ele teve prisão preventiva decretada pelo juiz Luís Pessoa da Costa, da Vara Especializada da Infância.
O religioso foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exame cautelar de corpo de delito e em seguida apresentado aos jornalistas na SPCC. Segundo o superintendente, delegado Wang Shao Jen, de acordo com o inquérito instaurado contra o pastor na DPCA, ele é acusado de ter recebido duas menores (irmãs) sob guarda, fase inicial do processo de adoção. Durante o período em que passou com as crianças, teria ocorrido o estupro, comprovado através de laudos de exame de conjunção carnal. A garota, hoje com 8 anos, contou todos os detalhes e Santo foi preso por determinação judicial.
O que chamou a atenção do juiz Luís Pessoa, neste caso, foi a mudança radical no processo de adoção, que passou uma de pretendente de uma hora para outra. Eram três irmãs abrigadas no Educandário Santo Antônio e a funcionária pública Marcília de Jesus Santos, pretendia adotar as três, o que seria bem melhor para o convívio das crianças e o processo já estava em andamento. De repente, a adoção foi desmembrada e ela ficou só com a garota mais nova, as outras duas foram entregues sob guarda ao pastor.
Em conversa com jornalistas, Marcília contou que preparou uma festa de aniversário para a menina e foi à casa do pastor, convidá-lo para levar as duas irmãs da garota, pois o encontro seria mais um motivo para a comemoração natalícia.
- Elas não vão, porque não freqüentam casas não-cristãs como a da senhora -, teria dito o pastor Agnaldo Santos, segundo Marcília, frustrando a expectativa da aniversariante.
- Minha filha chorou bastante ao saber que suas irmãs não participariam da festinha - desabafou.
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