Luiz Farias, falso dentista, é preso em São Luís

Ele era diretor técnico da Clínica Volte a Sorrir, localizada no centro da cidade.

Atualizada em 27/03/2022 às 14h35

SÃO LUÍS - Uma ação do Grupo de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do Maranhão, da Promotoria de Investigação Criminal. do Conselho Regional de Odontologia do Maranhão (CRO/MA), da Vigilância Sanitária e da Delegacia de Defraudações resultou na prisão, na manhã desta terça-feira, de Luiz Farias Neto que exercia ilegalmente a profissão de cirurgião dentista.

Luiz Farias Neto era diretor técnico da Clínica Volte a Sorrir localizada na Rua da Paz, 350 no centro de São Luís. Pelo Ministério Público participaram da operação os promotores de justiça Marco Aurélio e Cláudio Cabral.

A denúncia contra o falso dentista foi feita ao MPE pelo Conselho Regional de Odontologia como parte do convênio firmado em setembro deste ano com a Instituição para coibir a prática ilegal da profissão de cirurgião-dentista no estado.

Estão na mira do MPE e do CRO/MA aqueles que não possuem diploma e exercem a profissão na função de “prático” e aqueles que são portadores de diploma mas não estão inscritos no CRO/MA.

O mandado de prisão do falso dentista foi expedido pela Justiça do Estado de Santa Catarina por meio de Carta Precatória. De acordo com a sentença do juiz, Paulo Afonso Sandri, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí (SC), Luiz Farias Neto, foi condenado a um ano e quatro meses de prisão por exercício ilegal da profissão. O falso dentista responde a outros processos no estado de São Paulo por exercício ilegal da profissão e lesão corporal.

De acordo com o presidente do CRO/MA, Cláudio Fontoura Nogueira Cruz, a entidade recebeu a denúncia contra o falso dentista do Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina.

As informações foram repassadas ao Ministério Público que realizou as investigações até o cumprimento do mandado de prisão pelos policiais lotados na Delegacia de Defraudações, que tem como titular o delegado Paulo Aguiar Caldas.

As informações são do Ministério Público do Maranhão.

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