Polícia mantém caçada a seqüestradores

Investigadores mantêm investigações sob sigilo, mas há informações de presos na Deic.

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h38

SÃO LUÍS - Policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), com auxílio do Serviço de Inteligência da Polícia Civil, mantêm caçada à quadrilha que seqüestrou na noite de domingo (4), o filho do empresário do ramo de transporte, José Luís Medeiros.

Daniel Medeiros, de 18 anos foi libertado no fim da tarde de segunda-feira sem que o resgate, de R$ 2 milhões pedido, fosse pago. As investigações estão se desenvolvendo sigilosamente, mas há informação de que pelo menos três pessoas suspeitas já estariam presas na Deic.

O delegado José Maria Melônio segue várias linhas de apuração, mas até ontem a tarde nenhuma pista havia surgido que pudesse levar à identificação do bando. A polícia acredita que esteja perto dos seqüestradores, sobretudo por ter a vítima sido liberada após o primeiro contato e sem o pagamento do resgate. Os seqüestradores teriam dito à família da vítima na única ligação, às 3h de segunda-feira, que somente mediante o pagamento de resgate de R$ 2 milhões libertariam o rapaz.

A polícia foi informada, começou as investigações e no mesmo dia o rapaz foi solto, abandonado com olhos vendados e mãos amarradas com fita adesiva.

O seqüestrador que o deixou em uma área de lixeira na área do Araçagy disse que ele deveria ficar quieto pois voltaria em seguida. Temendo por sua vida, Daniel não se moveu e ficou toda a noite no local. Na manhã de terça-feira ele conseguiu tirar o adesivo dos olhos e viu que estava só e decidiu deixar o local.

Detalhes

O rapaz já prestou depoimento na Deic e informou detalhes de sua rotina a partir do seqüestro. Ele informou que não teria condições de identificar nenhum dos homens, já que ficou por todo o tempo encapuzado com uma camisa.

Desde que foi abordado, na avenida Litorânea, às 22h - onde aguardava uma jovem que disse tê-lo visto na proximidades do Ceuma e marcou um encontro -, a vítima foi algemada com as mãos para trás.

A polícia já sabe que o bando seria formado no mínimo por cinco pessoas, sendo pelo menos uma mulher. Eles teriam outras opções de seqüestros, mas optaram por Daniel Medeiros. Os investigadores delimitaram uma área entre o Filipinho, Vila Palmeira e Barreto, como possível cativeiro do rapaz. O Barreto seria o local mais provável, conforme informou na manhã de ontem o secretário de Segurança, Raimundo Cutrim.

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