SÃO PAULO - A partir desta quinta-feira, a calçada da avenida Paulista, tradicional ponto de venda de produtos falsificados, será palco de uma mostra inédita promovida pela Fiesp. Mercadorias piratas continuarão sendo as protagonistas mas, desta vez, numa exposição que apresentará os prejuízos que acarretam ao País.
A pirataria causaram prejuízos de R$ 30 bilhões para o país em 2004. A instalação, montada em frente ao prédio da Fiesp faz parte da campanha "O Brasil Contra a Pirataria". Durante um mês, um estande interativo exibirá os números da pirataria no Brasil, que demonstram os efeitos danosos desse comércio ilegal à economia e sua relação com desemprego, fuga de investimentos e evasão fiscal, além dos riscos que impõe ao consumidor.
O grande atrativo da exposição, no entanto, será o contato que proporcionará ao público com esse mundo subterrâneo. Imersos numa atmosfera claustrofóbica, que seguirá o conceito de tradicionais pontos de venda de bens falsificados, os visitantes poderão acionar um mecanismo de destruição para dezenas de produtos pirateados. Para completar, o som ambiente simulará o barulho das ruas onde é praticado esse tipo de comércio.
Estarão expostos produtos das marcas mais comumente imitadas: tênis Nike, Mizuno, Reebok; sandálias Havaianas; canetas Bic; bolsas Louis Vuitton; mochilas; camisas e camisetas Ralph Loren; Brinquedos Mattel; camisetas de times de futebol Topper e Nike; perfumes; palmilhas para tênis; isqueiros Bic; relógios; CDs; softwares; DVDs.
Todos os produtos foram doados pela Associação Protetora dos Direitos Intelectuais e Fonográficos (APDIF), Associação Brasileira de Empresas de Softwares (ABES) e Business Software Alliance (BSA). O ministro da Justiça, Marcio Thomas Bastos, estará logo cedo, às 8h, na abertura do Forum Permanente Contra a Pirataria, que contará também com a presença do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, John Danilovich.
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