Perigoso assaltante volta a agir em São Luís

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h50

SÃO LUÍS - Eliakim D’Ávila Machado, o Sadrak, apontado como um dos membros do bando que assaltou segunda-feira à noite a loja do Armazém União, na Cohama, é um velho conhecido da polícia. Em agosto do ano passado, ao ser preso por policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), ele confessou a prática de pelo menos 17 assaltos, tendo como alvo casas comerciais. Mesmo com todo esse currículo, Sadrak foi beneficiado pela Justiça com liberdade provisória, e, ao deixar a prisão, reuniu um outro bando e voltou a agir na cidade com toda a intensidade.

Além do assalto ao Armazém União, na Cohama, ele estaria ligado ao caso da farmácia Extrafarma, na Cohab, ocorrido semana passada. Seus comparsas, Odilo Cícero de Sousa e Paulo Giovane Pinto Martins, foram presos terça-feira, 1º, por policiais do 8º Batalhão da Polícia Militar, mas Sadrak está foragido. A polícia está trabalhando no sentido de localizar o assaltante, que reside na Cidade Olímpica. Fariam parte de seu bando atual os assaltantes Taurus e Gil, que também estão sendo procurados.

Sadrak é considerado de alta periculosidade e seria ele o articulador da quadrilha. Quando esteve preso, em agosto do ano passado, ele confessou mais de uma dezena de assaltos, inclusive o envolvimento em uma ação criminosa no supermercado Bom Preço, na avenida Guaxenduba, onde um policial militar foi baleado.

Relação

Em seu depoimento, o assaltante enumerou os crimes praticados. Um assalto a uma livraria do bairro do Cohatrac, em março de 2004; em abril, o alvo foi o supermercado Preço Bom, no Turu, que rendeu R$ 800,00; em maio, o bando assaltou o supermercado Carone, no Turu, de onde levou R$ 5 mil; a farmácia Extrafarma, no Renascença, com R$ 300,00 roubados; e um mini-box, no Cohatrac, que rendeu R$ 400,00.

Junho de 2004 foi o mês de maior ação da quadrilha liderada por Sadrak. Ao supermercado Maciel, no bairro da Cohama, de onde levaram cerca de R$ 600,00 e o revólver do segurança; ao supermercado Silmar, no Cohatrac, R$ 600,00; a uma lotérica, no Angelin, R$ 400,00; ao supermercado Bom Preço, na avenida Guaxenduba, quando um policial militar foi baleado pelo assaltante identificado como Curtinho, que teve participação na maioria das ações. Esse assalto rendeu R$ 4 mil ao bando.

Ainda, em junho, o supermercado Preço Bom, do Turu, foi visitado pela segundo vez, e o assalto rendeu R$ 5 mil. Em julho, o bando assaltou o supermercado Carone, do Itapiracó, levando R$ 800,00; além de uma marmoraria, no Angelin, com o roubo de R$ 2 mil e um celular. Ele confessou, também, um assalto em uma loja no Maiobão, e ao supermercado Silmar, na avenida Guajajaras, em fevereiro. Além dos assaltos, Sadrak relatou, ainda, o seu envolvimento em um tiroteio na rua do Arame, na Vila Embratel, quando duas pessoas ficaram feridas. A confusão teria sido uma retaliação contra a gangue SN, que teria agredido o pai de um dos criminosos.

Por ocasião de sua prisão, em agosto do ano passado, Sadrak atribuía a dois taxistas o auxílio nas fugas, por ocasião de seus crimes. Um dele seria Eliel Santos Sousa, o Léo, que também foi preso na época, e o outro teria sido identificado como Paulo. A polícia acredita que esse taxista seria Paulo Giovane, preso anteontem junto com Odilo Cícero de Sousa, um dos comparsas de Sadrak.

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