BRASÍLIA - A Câmara pode votar esta semana a Lei de Biossegurança que libera o plantio e a comercialização de alimentos transgênicos e a pesquisa com células-tronco embrionárias. O projeto é o segundo item das votações de hoje, mas a pauta está trancada por uma medida provisória. Amanhã, o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, acompanhado do médico Dráuzio Varela e da geneticista Mayana Zats, da Universidade de São Paulo, se encontra com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE).
Campos irá explicar ao presidente da Câmara como as pesquisas com células-tronco podem ser utilizadas na cura de pessoas com diabetes, câncer ou paralisadas por lesões na medula, por exemplo. Ontem, integrantes de duas entidades que defendem as pesquisas com células de embriões foram à Câmara para pressionar e pedir a manutenção do texto aprovado pelo Senado. Os integrantes do Movimento em Prol da Vida (Movitae) e da Associação Brasileira de Distrofia Muscular (Abdim) levaram à Câmara adultos e crianças em cadeiras de rodas que poderiam ser beneficiados, caso a pesquisa seja liberada.
— Foi excelente a iniciativa de Severino Cavalcanti de colocar o projeto em pauta e queremos agora que ele seja votado sem a retirada da pesquisa com células- tronco — afirma Andrea Bezerra, do Movitae.
Uma das crianças que participaram da manifestação foi uma menina de 5 anos com distrofia muscular congênita, que provoca fraqueza muscular. A mãe da menina, Angelita Oliveira, fez um apelo aos deputados:
— Mesmo que minha filha não seja beneficiada, outros como ela poderão voltar a andar.
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