SÃO LUÍS - O ex-deputado estadual José Gerardo de Abreu será ouvido hoje em depoimento de interrogatório, na 2ª Vara Criminal, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no processo que apura o assassinato do estudante José Antônio Penha Brito Júnior, na época com 13 anos. O crime ocorreu em 19 de junho de 1988. Prestam depoimento, também, José Rodrigues, o Zé Júlio, e Airton Godin Feitosa. O médico legista Badan Palhares, o quarto indiciado no processo, será ouvido em Campinas, por meio de Carta Precatória, em data ainda a ser determinada pelo juízo local.
José Gerardo, que está preso desde 1999, é acusado ainda de envolvimento na morte do delegado Stênio Mendonça e de liderar o crime organizado no Maranhão. Os três serão interrogados pelo juiz José Joaquim Figueiredo dos Anjos, titular da 2ª Vara. Os acusados foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público, em janeiro. A denúncia foi acolhida e o processo instaurado. O inquérito policial que apurou o crime foi concluído na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Denúncia
José Gerardo de Abreu foi denunciado pelo seqüestro de Brito Júnior; homicídio qualificado por motivo torpe, por ter ordenado sua execução, simplesmente pelo fato de ter um pedido de empréstimo negado na agência bancária onde o pai do menino trabalhava como gerente de crédito; além de formação de quadrilha para fim de crime hediondo.
Zé Júlio foi denunciado como executor do adolescente e Airton Gondin por participação no seqüestro e homicídio, uma vez que, apesar de não ter executado a vítima, ele tinha conhecimento do fato e não o impediu ou denunciou.
O médico legista Badan Palhares foi denunciado por falsidade ideológica, formação de quadrilha e fraude processual, por ter emitido laudo falso de uma ossada, atestando como sendo de Brito Júnior uma outra ossada conseguida em São Paulo.
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