BRASÍLIA - Nem mesmo a retração do consumo foi capaz de impedir o avanço da inadimplência no país. De janeiro a dezembro de 2003, a inadimplência da pessoa física cresceu 5,2% no país em relação ao mesmo período de 2002, segundo levantamento da Serasa.
Apesar do avanço, o estudo mostra que houve uma desaceleração da inadimplência no país. Em 2002, por exemplo, a inadimplência de dos consumidores havia registrado uma alta de 23,9% ante 2001.
O indicador Serasa de inadimplência registra o atraso em todos os meios de pagamentos existentes na economia, como devolução de cheques, protesto de títulos, dívidas vencidas com instituições financeiras, empresas de varejo, cartões de crédito e financeiras.
Os cheques sem fundo perderam representatividade na inadimplência da pessoa física em 2003, segundo o indicador Serasa. A participação dos cheques devolvidos na inadimplência da pessoa física passou de 37% em 2002 para 36% em 2003.
O cartão de crédito e as financeiras representaram a segunda maior participação na inadimplência da pessoa física, com 33% em dezembro 2003. Em dezembro de 2002, a participação era de 34%.
Em terceiro lugar, no ranking do calote, aparecem os registros no sistema financeiro, com uma participação de 29% em dezembro de 2003. Esse percentual é menor que os 27% medidos em dezembro de 2002.
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