DAVOS, Suíça - Assim como Judiciário e Congresso independentes, além de uma imprensa livre, um Banco Central autônomo faz parte do mundo moderno. A afirmação é do presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, que participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Meirelles explicou a participantes do fórum que a autonomia do BC integra o arcabouço institucional daqueles países que têm tido sucesso economicamente no mundo inteiro.
- Principalmente os que apresentaram, nos últimos anos, elevadas taxas de crescimento - reforçou.
O presidente do BC ressaltou, entretanto, que não cabe ao Banco Central do Brasil opinar a respeito. A autoridade monetária, segundo ele, simplesmente, ouve essas discussões e leva essas informações ao país.
- Decidir se o Banco Central do Brasil vai tornar-se autônomo é uma prerrogativa do Congresso Nacional - afirmou.
No entanto, Meirelles acrescentou que o comando político do governo saberá qual o momento em que participará de uma forma mais ativa do processo.
A autonomia dos bancos centrais foi, inclusive, uma das pautas do último encontro de presidentes no BIS - Banco Internacional de Compensações (conhecido como Banco Central dos Bancos Centrais), na semana passada.
A autonomia do BC pode ser resumida na não interferência política nas decisões monetárias do banco. Entre elas a da política dos juros básicos da economia (Selic).
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