2003: recorde no desemprego em todo o mundo

Agências Internacionais

Atualizada em 27/03/2022 às 15h09

GENEBRA - O desemprego mundial cresceu em 2003 e atingiu 185,9 milhões de pessoas ou 6,2% de toda a força de trabalho global, o maior nível desde 1990. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em 2002, o número de desempregados era de 185,4 milhões.

Nos países industrializados, o desemprego se manteve no nível de 6,8% da população. Nos Estados Unidos, a fraca expansão da economia manteve o desemprego no patamar dos 6%. O desemprego na América Latina e no Caribe caiu de 9% para 8% no ano passado. Mas para seguir no caminho da criação de novas vagas e absorção da mão-de-obra que chega ao mercado de trabalho, reduzindo o subemprego, as economias da região precisariam crescer a taxas anuais médias de 7% até 2015, segundo a OIT. De acordo com o informe, a taxa de desemprego varia muito entre os países da região, desde os 2% da Guatemala até os 15% registrados na Argentina, República Dominicana e Uruguai.

No levantamento, a OIT destaca que persistir num crescimento econômico sem a geração de empregos é uma ameaça ao crescimento no futuro, já que a queda na renda e a contração da demanda também acabam limitando o crescimento econômico.

A fraca expansão das economias mundiais em 2003 fez com que o subemprego e o trabalho informal também crescessem. Segundo os cálculos da organização, em 2003, 550 milhões de trabalhadores pobres viviam com até um dólar por dia. Em sua análise dos dados, a OIT demonstra preocupação com as taxas de desemprego feminino e também entre os recém-chegados ao mercado: 9,5 milhões de jovens estão sem trabalho no mundo.

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