REUTERS - O Ministério da Saúde italiano autorizou hoje os testes em seres humanos de uma vacina experimental contra a aids. O novo protótipo, do Instituto Superior da Saúde (ISS), se baseia na utilização da proteína virótica TAT.
De acordo com o ISS, a TAT produz uma resposta imunológica completa em termos de bloqueio da reprodução do vírus e, conseqüentemente, da propagação da doença. A vacina foi elaborada pelo Laboratório de Virologia do ISS sob a direção da pesquisadora italiana Barbara Ensoli, que trabalhou durante vários anos nos Estados Unidos com um dos pais da luta contra a aids, o cientista Robert Gallo.
Os testes começarão em três hospitais, dois em Roma e um em Milão, com dois grupos de voluntários. O primeiro, composto de 32 pessoas, compreenderá indivíduos em bom estado de saúde e não incluídos nos grupos de risco. Isto permitirá avaliar os efeitos preventivos da vacina.
O segundo, composto de 56 enfermos não submetidos a um tratamento anti-retroviral, permitirá avaliar os efeitos terapêuticos do produto. Esta primeira fase prevê seis meses de tratamento e seis meses de observação. Em seguida, o ISS divulgará suas conclusões.
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