RIO DE JANEIRO- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar a fusão da Varig com a TAM, caso ela seja aprovada de fato.
No entanto, o banco não entrará como sócio na nova empresa, ao contrário do que deve acontecer com os credores da Varig, segundo o ministro da Defesa, José Viegas.
A participação do BNDES neste processo já vem sendo discutida em diversas esferas do governo e vai ganhar um reforço dia 25, adiantou Gilmar Carneiro dos Santos, conselheiro da FRBPar, controladora da Varig, e também do banco de fomento.
Um antigo plano de Manuel Guedes, ex-presidente e ex-diretor financeiro da Varig, previa que o BNDES adquirisse parte dos 300 milhões de reais em debêntures não-conversíveis em ações que a empresa iria emitir.
Durante esta terça-feira, representantes da FRBPar e do banco Fator --responsável pela modelagem da fusão-- estiveram reunidos em São Paulo.
Segundo Santos, foi apresentado apenas um "desenho" do modelo, sem possíveis participações societárias na nova empresa.
O conselheiro contou ainda que a Varig espera o "estudo da TAM", com detalhes sobre a situação econômico-financeira da empresa, para a próxima semana.
A partir daí, começaria-se a detalhar a fusão. Segundo fonte próxima às negociações, a modelagem abrange apenas as companhias aéreas do grupo Varig.
As demais empresas, como a Rede Tropical de Hotéis, continuariam sob o comando da FRBPar.
Outra fonte informou que os representantes da Varig saíram "uma fera" da reunião com o Fator, "porque não apresentaram nada do que era esperado", disse a fonte, referindo-se ao modelo de fusão.
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