SÃO LUÍS - Com paciência o vendedor Pedro Nunes coloca na sacola um por um os produtos comprados no supermercado. Ele faz o que deveria fazer o empacotador do supermercado.
No entanto, Pedro não é o único a assumir a função, mesmo contra a vontade. A cena se repete na maioria dos supermercados da capital, onde a presença de empacotadores é cada vez mais rara.
Em uma das lojas da maior rede de supermercados de São Luís, em plena manhã de sábado, com muitos consumidores fazendo compras, apenas um empacotador atende aos três caixas que funcionam.
Em alguns caixas, o operador tenta acumular as duas funções: de caixa e de empacotador. Aí as filas aumentam e o consumidor perde tempo. A pressa e o comodismo acabam fazendo com que os consumidores engulam a nova tarefa empurrada pelos supermercados.
Apesar das reclamações dos consumidores, o gerente operacional da maior rede de supermercados da cidade, Francisco Galdino, informou que o número de empacotadores nas lojas é suficiente para atender aos clientes.
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