Biografia do novo presidente da Assembléia do Maranhão

Conheça a biografia do deputado Tatá Milhomem.

Atualizada em 27/03/2022 às 15h23

SÃO LUÍS - Nascido a 2 de maio de 1937, o Deputado Estadual Carlos Alberto Milhomem de Souza, o Tatá (PFL), é quem leva adiante, atualmente, o bastão político da família.

Neto de Manoel de Melo Milhomem e dona Joana Teixeira, filho de Acrísio Ferreira de Souza e dona Maria Desirèe Milhomem, saiu de Barra do Corda ainda moço, após terminar o primário no colégio Pio XI, a fim de completar os estudos básicos em São Luís, onde ingressou, a partir de 1952, no Liceu Maranhense.

Dado à política desde pequeno, foi influenciado principalmente pelo avô Manoel e pelo Deputado Estadual e Federal Pedro Braga Filho.

Pode-se mesmo dizer que Tatá é cria política de Pedro, de quem era muito próximo, e com quem colaborou durante anos.

Na capital maranhense integrou as fileiras do partidão, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), de extrema esquerda, além de militar nos movimentos estudantis, vindo a ser eleito, em 1960, para a presidência da União Maranhense de Estudantes Secundaristas (UMES).

E, já filiado ao PTB, foi apanhado, em Barra do Corda, por uma prisão que duraria cerca de uma semana, no auge das turbulências do Golpe de 1964 - que depôs o presidente João Goulart e alçou ao poder o General Humberto de Alencar Castelo Branco.

O que se deveu em virtude de Tatá haver escondido na cidade dois companheiros vítimas de perseguições políticas: o mineiro Carlos Olavo Simião da Cunha e outro militante oposicionista sul-rio-grandense.

Encarcerado na cadeia pública cordina, Tatá foi libertado em seguida, por ordem do então ministro da Justiça, Milton Campos. E, tendo passado um período de dois anos em Barra do Corda, mudou-se para Brasília em 1965.

Na Capital da República teve dias difíceis, morando na antiga Shis-Norte, na cidade satélite de Taguatinga, e tendo que pegar até dois ônibus coletivos para chegar ao Plano Político, onde trabalhava.

Tatá começou sua carreira profissional em Brasília, como auxiliar de engenheiro no antigo Departamento de Águas e Esgotos (Atual CAESB).

Foi técnico de Censura da Polícia Federal. Administrador e chefe de Departamento de Planejamento da FUNAI. E trabalhou também para o governo de São Paulo, como assistente de administração da CETESB, na gestão de Paulo Maluf.

Na Câmara Federal foi, durante anos, assessor parlamentar e chefe de gabinete do Deputado Edison Lobão. Aliás, foi como integrante do grupo de Lobão que Tatá trabalhou na campanha eleitoral de 1982, que escolheria o sucessor de Alcione Guimarães.

Em 1995, Tatá tomava posse na Assembléia Legislativa em seu 1º mandato como Deputado Estadual e assumiu o governo do Estado, para mandato idêntico período, a primeira governadora eleita do Brasil: Roseana Sarney.

Na Assembléia, Tatá Milhomem seria líder do Governo Roseana.

Foi líder da bancada do PFL. De competência política admirável, seguiu o deputado, à parte as divergências com Elizeu Freitas, como amicíssimo do filho do prefeito deposto, o Deputado Estadual Jônatas Freitas, o Juntinha.

Outra marca desse estilo são as relações cordiais mantidas com o grupo do Deputado Estadual Benedito Terceiro, do qual é, hoje, adversário político.

Corajoso, sempre apostando em novos nomes e alternativas, consta que, em 1982, Tatá quis dar apoio à candidatura a prefeito do então popularíssimo Domingos Augusto de Moura Carvalho mas este recuou, lançando-se candidato a vereador e compondo-se com o grupo de Elizeu Freitas.

Barra-cordense mais poderoso da atualidade, grande conhecedor do funcionamento da máquina pública, com boas relações no Executivo, Legislativo e Judiciário do Maranhão, Tatá Milhomem atualmente exerce influência direta sobre mais de dez municípios do Estado, dentre eles Fernando Falcão, Arame, Nova Iorque, Dom Pedro, Santa Filomena, Miranda, São Mateus, Pastos Bons e Buriti Bravo.

Formado em Administração, em 1970, pela Universidade do Distrito Federal (AEUDF), é funcionário concursado do Ministério da Fazenda, de onde está licenciado para exercer o mandato parlamentar até o dia de hoje.

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