Câmara Municipal de São Luís aprova desagravo ao TRE

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h28

A Câmara Municipal de São Luís aprovou ontem, em caráter de urgência, uma moção de desagravo ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) proposta pelo vereador Francisco Carvalho (PPS). De acordo com o autor da proposição, a Justiça Eleitoral vem sofrendo duras críticas, que chegam a colocar em xeque a credibilidade da Corte Eleitoral.

Para Francisco Carvalho, a postura contra o TRE-MA não passa do desespero de algumas pessoas que ainda não se conformaram em ter perdido a disputa pelo governo do Estado logo no primeiro turno e ficam suspeitando que houve fraude nas eleições. "Não concordamos com esse posicionamento e é por isso que estamos apresentando à Mesa Diretora da Casa essa moção de desagravo ao Tribunal", justificou o vereador.

Francisco Carvalho declarou que conhece a postura séria e competente do presidente do TRE-MA, Jamil Gedeon, e que não há qualquer motivo para pensar em fraude no pleito. "Historicamente, quem perde, sempre tende a fazer esse tipo de comentário", disse ele, referindo-se às críticas à Justiça Eleitoral.

RECONHECIMENTO - O vereador Alberto Franco (PSDB) também se solidarizou ao autor da moção e disse que a imagem do TRE-MA deve ser preservada por se tratar de um Poder que merece todo o respeito da população. As críticas à Corte Eleitoral foram consideradas absurdas pelo vereador Sebastião Costa (PFL). O parlamentar subiu à tribuna para parabenizar o TRE pelo trabalho realizado nas eleições de 6 de outubro. "O Tribunal Eleitoral agiu com competência e seriedade nas eleições do Maranhão", enfatizou ele.

O único que manteve as críticas feitas à Justiça Eleitoral foi o vereador Pádua Nazareno (PDT), integrante do grupo ligado ao ex-prefeito Jackson Lago, candidato derrotado ao Governo do Estado pela "Frente Trabalhista". Ele assumiu que sempre acreditou no TRE, mas repudiou a forma como a Corte Eleitoral se posicionou nesta última eleição. "Houve um conluio para driblar a vontade popular, pois, antes das eleições, o Tribunal se posicionou de uma forma, após o pleito, de outra", disse ele.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.