LONDRES -- Uma reconstrução facial, usando o que existe de mais moderno em termos de alta tecnologia, revelou uma nova aparência para o faraó Tutankhamon, o rei do Egito Antigo que morreu na adolescência e cuja máscara mortuária é famosa em todo o mundo.
Cientistas e especialistas da Grã-Bretanha e da Nova Zelândia usaram técnicas digitais aplicadas normalmente em investigações criminais para elaborar um modelo de fibra de vidro que, segundo afirmam, seria imagem mais próxima possível do rosto do faraó.
O semblante da cabeça de Tutankhamon, que está em exposição temporária no Science Museum de Londres, se parece pouco com sua máscara mortuária de ouro.
Ao contrário da famosa face de um jovem de lábios grossos com cabelos escondidos sob o véu característico dos faraós, o modelo exibe um rosto largo, com maçãs do rosto altas, olhos menores e sobrancelhas densas.
"Acho que as pessoas se surpreenderão, é um rosto diferente. Mas é muito realista dada a tecnologia usada", declarou uma porta-voz do Science Museum.
A equipe utilizou chapas de raio-X tiradas da múmia do faraó em 1968 para fazer a reconstrução.
Robin Richards, um especialista em reconstrução facial da University College of London, examinou as características de pessoas da mesma faixa etária, sexo, constituição e grupo étnico de Tutankhamon para criar um tipo de pele aproximado, que recobriu um crânio digital de terceira dimensão.
Artistas em efeitos especiais da Nova Zelândia puseram cor nos olhos e pigmentação na pele e escultores criaram o busto de barro que moldou a fibra de vibro.
A tumba do faraó Tutankhamon, um rei menino que governou o Egito no século 14 a.C. e morreu misteriosamente aos 18 anos, foi descoberta pelo arqueólogo britânica Howard Carter em 1922.
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