Cédulas de dinheiro de plástico viram moda em dezenas de países

CNN

Atualizada em 27/03/2022 às 15h30

MELBOURNE, Austrália - Você pode lavar, enrolar, tentar rasgar, mas não adianta. As cédulas de dinheiro de plástico sempre voltam à forma. As notas parecem um pouco mais brilhantes do que as de papel, mas funcionam igualmente bem.

Já em uso no Brasil, as notas plásticas existem na Austrália há uma década e cada vez mais são adotadas no mundo. Este mês, o México aderiu - a nota de 20 pesos, impressa e testada em Melbourne, na Austrália, entrou em circulação.

O México junta-se assim a outros 20 países que adotaram cédulas de plástico. Entre os que aderiram estão Nova Zelândia, China, Indonésia, Cingapura, Romênia, Kuwait e Tailândia. O Nepal entra para esse grupo no mês que vem.

Não é difícil encontrar razões para usar o dinheiro de plástico - que, na verdade, é feito de um substrato de polímero. Ele dura mais, permanece limpo e é mais difícil de ser falsificado.

As notas duram de quatro a cinco vezes mais do que o dinheiro de papel. Além disso, podem depois ser recicladas.

Eis aí um grande contraste em relação à Europa, quando o Bundesbank, da Alemanha, foi forçado a retirar de circulação 50 milhões em notas de euro que duraram apenas três meses.

A tecnologia para produzir dinheiro plástico foi desenvolvida em conjunto pelo banco central da Austrália e o CSIRO, um organismo de pesquisa científica sediado naquele país.

Agora, as notas de dinheiro australiano - e amostras para outros países - são impressas em Melbourne, usando um material especial.

"Fizemos testes em todos os maiores bancos centrais do mundo, incluindo a Europa e os Estados Unidos", diz Myles Curtis, diretor da Securency, joint-venture formada em 1996 entre australianos e belgas.

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