Construção de elevado da avenida dos Franceses é iniciada

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h31

Previsto para ser concluído em fevereiro de 2003, a um custo de R$ 5 milhões, o elevado da avenida dos Franceses teve suas obras iniciadas ontem, com as primeiras escavações para implantação das fundações e as interrupções no trânsito. A obra será executada pela empresa Internacional Engenharia e, de acordo com o gerente de Desenvolvimento Regional de São Luís, Fernando Fialho, que esteve ontem à tarde no início dos trabalhos, o objetivo é acabar com os congestionamentos naquele trecho da avenida, por onde trafegam cinco mil veículos por hora.

De acordo com Fernando Fialho, a obra é necessária porque o grande número de veículos que circula pelo local tem causado uma série de problemas a condutores, transeuntes e comerciantes, além de ser a principal causa dos enormes congestionamentos e dos acidentes que sempre acontecem. O gerente explicou que o desvio do trânsito e as escavações para as fundações são os primeiros passos a serem dados em obras de grande porte realizadas em área urbana, como os elevados por exemplo.

Fernando Fialho disse que nos meses em que o levado estiver sendo construído, naturalmente a população que costuma usar a avenida dos Franceses, em especial os motoristas, vão encontrar algumas dificuldades e quem puder trafegar por outras vias deverá fazê-lo, como forma de fugir dos transtornos.

Desvios – Fernando Fialho disse que os transtornos vão ser inevitáveis, mas, para minimizá-los, a gerência vai desviar o tráfego de modo que os veículos se desloquem o mínimo possível fora da avenida dos Franceses.

Desvio sentido Alemanha/Outeiro da Cruz será feito pela Renato Vieira (direita), virando à esquerda pela rua Heitor de Almeida, até chegar na rua Projetada, onde os motoristas devem virar à esquerda para entrar novamente na Franceses.

O deslocamento no sentido Alemanha/Ipase se dará da mesma forma, mas os condutores devem passar pelo sistema de controle de tráfego, para cruzar a avenida e entrar na outra mão, para virar à direita e seguir pela ponte do Caratatiua. Quem desejar se dirigir da Alemanha para o João Paulo, poderá usar descer à direita, na rua projetada.

No sentido Outeiro da Cruz/Alemanha, o trânsito fluirá por um contorno, a ser construído, onde hoje existe um conjunto semafórico, seguindo à esquerda pela rua Zoé Cerveira (em frente à Merck), e, para ter acesso à avenida, os motoristas vão subir também à esquerda na Renato Ribeiro, (esquina do posto Colonial).

No Sentido Outeiro da Cruz/Ipase será feito com o uso do contorno que será construído um pouco antes da cabeceira da ponte.

Indenizações - Fernando Fialho disse que dos 46 imóveis localizados na avenida que serão indenizados, 22 já estão com suas situações resolvidas, inclusive com os pagamentos efetuados e que os demais se encontram em fase final de entendimentos entre o Estado e os proprietários. O custo total com as indenizações será da ordem de R$ 1,3 milhão, dos quais já foram gastos cerca de R$ 600 mil.

Fernando Fialho informou que o volume de trânsito no local é da ordem de cinco mil veículos por hora, sendo 3.600 nos sentidos Alemanha/Outeiro da Cruz/Alemanha, o restante é dividido nos demais sentidos.

O viaduto terá o comprimento final de 480 metros, dos quais 125 vão ser elevados, com duas pistas de rolamento de cada lado e não haverá alças, porque as conversões serão feitas pela rotatória que ficará na parte baixa da obra. “Neste caso optamos por fazer as conversões em baixo, porque a situação é diferente do viaduto da Cohab, onde a rotatória foi construída em cima do elevado”, afirmou Fernando Fialho.

Aprovação – O motorista Antônio Carlos de Araújo Gomes, 34 anos, disse que o elevado vai resolver definitivamente os problemas de congestionamentos no local e que a obra deveria ter sido construída antes, porque o tráfego é intenso no trecho, principalmente nos horários de pico.

“Quanto aos transtornos não haverá como evitar e os motoristas de São Luís estão acostumados, foi assim na construção dos elevados da Casa do Trabalhador e da Cohama e ninguém morreu por isso.

O importante é que depois de concluída, a obra vai beneficiar a todos”, afirmou o motorista.

Para o taxista Luís Henrique de Oliveira, 44 anos, as pessoas que passam a maior parte do tempo dirigindo, como os taxistas e os motoristas de ônibus, terão suas vidas facilitadas com a construção do elevado, porque o trânsito na Franceses irá melhorar cem por cento. “Trafego nesta avenida diariamente e a exemplo de milhares de motoristas que há muito tempo estavam esperando que as autoridades acabassem com os engarrafamentos”, declarou.

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