Motoqueiros

Igreja quer acabar com Romaria

O ruído produzido pelos motores das motocicletas causa incômodo durante o percurso.

Blog de Daniel Matos

Atualizada em 27/03/2022 às 13h54

SÃO LUÍS - A Igreja de São José de Ribamar quer acabar, a partir do ano que vem, com a Romaria dos Motoqueiros, realizada há 22 anos. Em mais de duas décadas, o cortejo de motocicletas tornou-se tradicional e já faz parte do calendário do festejo em homenagem ao santo padroeiro do Maranhão.

Uma das alegações dos católicos para acabar com a Romaria dos Motoqueiros é de que o ruído produzido pelos motores das motocicletas causa incômodo durante o percurso e principalmente quando os veículos chegam a São José de Ribamar. O coordenador do Conselho Paroquial, Raimundo Ramos, argumenta ainda que os participantes do evento não mantêm vínculo com a Igreja.

Ano passado, a romaria reuniu cerca de 8 mil motociclistas do Maranhão, Piauí, Pará e Paraíba. A organização do evento arrecadou toneladas de alimentos. Os donativos foram doados a instituição de caridade.

Tradição

A primeira Romaria dos Motoqueiros aconteceu em 1986, com a participação de apenas 50 motociclistas. A idéia de realizar um cortejo de motocicletas surgiu a partir de uma promessa feita a São José de Ribamar pelo motociclista Alan Moraes, após ele sofrer um grave acidente na estrada do Araçagi. Há 12 anos, o evento é organizado pelo Clube dos Motociclistas do Maranhão e conta com o apoio de várias empresas locais.

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