Condenação

Homem que tentou matar mulher do ex-prefeito é condenado a dez anos de reclusão

A pena será cumprida em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas.

Imirante.com, com informações da CGJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27

SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO - Foi condenado a dez anos de reclusão Antônio Moreira Rocha, conhecido como “Tosa”, acusado de tentar matar a tiros a mulher do ex-prefeito de Santa Quitéria (MA), Manin Leal, a vereadora Maria Ivanice Pimentel Leal, candidata à prefeitura daquele município nas eleições deste ano. A pena será cumprida em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. O julgamento ocorreu na sexta-feira (25), no 1º Tribunal do Júri de São Luís, presidido pelo juiz Osmar Gomes dos Santos.

O julgamento começou por volta das 9h, no Salão da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), e só terminou por volta da 00h. Foram ouvidas oito testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação. Na acusação, atuou o promotor de Justiça Willer Siqueira e a advogada Lenir Vasconcelos (assistente) e na defesa, o advogado Erivelton Lago. O juiz concedeu ao réu o direito de recorrer da decisão do júri em liberdade.

O crime ocorreu em 11 de julho de 1997, por volta das 19h30, na residência da vítima, no município de Santa Quitéria. Devido à grande repercussão desse caso na região, foi feito o pedido de desaforamento do processo para São Luís no ano de 2015.

Em consequência da tentativa de homicídio, Maria Ivanice Pimentel Leal ficou paraplégica e usa cadeira de rodas. Emocionada, ela relatou, durante a sessão de julgamento, que estava em casa com o filho de seis meses no colo, quando Antônio Moreira Rocha, armado com um revólver, entrou na residência perguntando pelo então prefeito Manin Leal. Quando ela respondeu que o marido não se encontrava no local, o acusado atirou acertando dois disparos contra a vítima, atingindo-a no tórax e nas costas. O réu, ainda, tentou atirar contra a criança, mas foi impedido por uma pessoa que estava no local.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a motivação do crime seria porque o então prefeito Manin Leal teria passado a outra pessoa a concessão do serviço de transporte que fazia linha da sede do município de Santa Quitéria para o povoado Buriti Seco. Antes, a linha de ônibus era explorada por a do acusado.

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