Pinheiro

Quatro presos são decapitados durante rebelião em Pinheiro

Polícia confirma outras duas mortes. Ao todo, foram seis detentos assassinados durante rebelião.

Paulo de Tarso Jr./Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h42

PINHEIRO – Rebelião em Pinheiro. Por volta das 22h30 dessa segunda-feira (7), detentos da Delegacia Regional de Pinheiro deram início ao motim. Até o momento, a polícia confirmou a morte de seis presos. Destes, quatro detentos foram degolados durante a rebelião.

O motim teria sido motivado pela superlotação na delegacia. Segundo Laura Amélia Barbosa, a delegacia teria, atualmente, mais de noventa detentos. O local tem capacidade para trinta.

Ainda de acordo com a delegada, os presos que foram assassinados tiveram as cabeças penduradas nas grades da delegacia.

- O clima é tenso. Eles [detentos] já arremessaram um olho de um preso da cela. O reforço policial de São Luís já está a caminho. Os presos dizem que seis foram mortos. Destes, alguns foram decapitados e tiveram as cabeças penduradas na grade. Eles ameaçam matar mais pessoas – explicou a delegada.

A polícia acredita que todos os detentos mortos nesta rebelião seriam acusados de pedofilia e abusos sexuais. Uma das vítimas poderia ser José Agostinho Bispo Pereira, preso por ter abusado as filhas em Pinheiro.

Foto: Sidney Pereira

José Agostinho preso em junho de 2010 por abusar sexualmente a filha./Foto: Sidney Pereira

O caso teve repercussão internacional porque José Agostinho foi condenado por ter abusado sexualmente a filha de 28 anos, com quem teve sete filhos, no município de Pinheiro (reveja).

No entanto, a delegada Laura Amélia Barbosa não confirmou a morte de José Agostinho Bispo Pereira.

Ouça a entrevista da delegada Laura Amélia à Mirante AM.

Atualizada às 10h35.

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