PAÇO DO LUMIAR - A Prefeitura de Paço do Lumiar anunciou, nesta terça-feira (25), que os salários dos servidores referentes ao mês de junho serão pagos de forma escalonada. A informação foi divulgada pela gestão municipal por meio de nota oficial publicada nas redes sociais.
A medida, diz o comunicado, vale tanto para os contratados, quanto para os efetivos/concursados.
De acordo com o Executivo luminense, a decisão foi tomada após uma auditoria interna, seguida de recadastramento de servidores, e visa a evitar “pagamentos de vencimentos fora do que determina o ordenamento jurídico”.
“A Prefeitura de Paço do Lumiar, por meio da Assessoria de Comunicação, informa a todos os funcionários, contratados e efetivos, que, devido a uma auditoria interna e ao recadastramento em curso para coibir pagamentos de vencimentos fora do que determina o ordenamento jurídico, o repasse dos salários deste mês será realizado de forma escalonada”, afirma a nota, por meio da qual a Prefeitura pede, ainda, compreensão dos trabalhadores.
“Neste momento de transição e de novo governo, ajustes são necessários para o melhor funcionamento da administração pública. Estamos certos de que podemos contar com a compreensão de todos os colaboradores. Durante esta semana, todos os pagamentos dos servidores efetivos e comissionados serão efetuados, reafirmando nosso compromisso com a moralidade e a ética".
O comunicado não deixa claro de que forma o escalonamento será realizado.
Mudanças - O escalonamento salarial é mais uma medida do prefeito interino, Inaldo Pereira (PSDB). Ele assumiu o cargo no início do mês, após a desembargadora Maria da Graça Amorim, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), proferir decisão afastando a titular do mandato, a prefeita Paula Azevedo (PCdoB).
Antes disso, o tucano já havia promovido uma ampla reforma administrativa, com trocas de auxiliares em todo o primeiro escalão da administração municipal.
Pela decisão em vigor, Paula Azevedo deve ficar 50 dias fora do cargo, prazo que passou a contar no dia 29 de maio, e estende-se, portanto, até o dia 18 de julho. Nesse período, ela chegou a ser afastada por seis meses - num segundo processo que tramita na 1ª Vara de Paço do Lumiar -, mas acabou conseguindo derrubar o decisão no TJMA.
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