NOVA IORQUE - A milhares de quilômetros de distância, no sul do Maranhão, uma pequena cidade com o nome Nova Iorque revela um contraste fascinante com a metrópole norte-americana. Em Nova York, EUA, a vida pulsa entre arranha-céus, comícios e uma atmosfera de polarização acentuada durante as eleições. Em Nova Iorque do Maranhão, no entanto, a população de cerca de 4.320 habitantes acompanha as notícias da eleição americana com distanciamento e tranquilidade.
A cidade maranhense, que surgiu no século XIX com a chegada do americano Eduardo Burnet, homenageia a grande metrópole em alguns detalhes. Ilhas conhecidas como “Manhattan” e uma réplica da Estátua da Liberdade estão entre os pontos turísticos que fazem a conexão simbólica com a cidade americana. Ainda assim, o município preserva um ritmo simples, onde a pesca, o artesanato e o turismo são as principais atividades econômicas.
A secretária de Turismo de Nova Iorque do Maranhão, Deborah Franco, comenta que, embora o nome da cidade desperte curiosidade e atraia turistas, o que realmente cativa os visitantes é a serenidade do local, especialmente na Praia do Caju, um recanto de águas doces e paisagens naturais. “Enquanto a cidade americana vive o fervor eleitoral, aqui as pessoas se reúnem para festejos como o Festival de Caju e para celebrar o padroeiro, Santo Antônio, em junho,” conta Deborah.
As diferenças entre as cidades não se limitam à dimensão e à vida agitada de uma e ao sossego da outra; refletem também as prioridades e as dinâmicas locais. Com um turismo ainda em desenvolvimento, a Nova Iorque do Maranhão se inspira, sem dúvida, na grandeza de sua homônima, mas sua identidade reside na simplicidade e nas belezas naturais que ela oferece.
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