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Trump anuncia primeira fase de acordo entre Israel e Hamas para cessar-fogo e libertação de reféns

Acordo prevê que todos os reféns mantidos pelo Hamas sejam libertados.

Imirante.com

Atualizada em 08/10/2025 às 21h46
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. (Reprodução)

WASHINGTON D. C. (ESTADOS UNIDOS) - Israel e Hamas assinaram, nesta quarta-feira (8) a primeira fase de um acordo de paz que estabelece um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O entendimento prevê a libertação de reféns, a retirada parcial das tropas israelenses e a entrada de ajuda humanitária, sendo considerado um marco histórico após dois anos de guerra intensa.

O anúncio foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mediou as negociações ao lado de Catar, Egito e Turquia. Segundo ele, “todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada”. O acordo foi assinado no Egito, após dias de intensas conversas entre delegações israelenses e do Hamas, e representa a implementação inicial de um plano de paz de 20 pontos elaborado pela Casa Branca.

Entenda a primeira fase do acordo entre Israel e Hamas

Na prática, a primeira fase do acordo estabelece que o Hamas liberte os reféns capturados desde o ataque de 7 de outubro de 2023, enquanto Israel se compromete a retirar parte de suas forças militares de Gaza. Em contrapartida, prisioneiros palestinos também serão soltos, e corredores humanitários serão abertos para permitir a entrada de alimentos, medicamentos e suprimentos básicos na região, que enfrenta uma grave crise humanitária.

O plano prevê ainda que Gaza seja administrada temporariamente por um comitê palestino tecnocrático, supervisionado por um “Conselho da Paz” internacional. O Hamas e outras facções armadas não poderão participar desse governo de transição, mas poderão receber anistia caso entreguem suas armas. Essa medida busca criar condições para a reconstrução do território e reduzir a influência de grupos armados na política local.

Desafios para consolidar a paz no Oriente Médio

Apesar do clima de otimismo, especialistas alertam que os desafios para consolidar a paz são enormes. Questões como o desarmamento do Hamas, a definição de fronteiras permanentes e a possibilidade de negociações futuras sobre um Estado palestino permanecem em aberto. Ainda assim, líderes internacionais classificaram o acordo como um “primeiro passo histórico” rumo a uma paz duradoura no Oriente Médio, após um conflito que já deixou mais de 67 mil mortos em Gaza e milhares de vítimas em Israel.

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