Sem trégua

Israel nega cessar-fogo para a retirada de estrangeiros em Gaza

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a existência de acordo com terroristas do Hamas para um cessar-fogo temporário em Gaza.

Ipolítica, com informações do g1

Benjamin Netanyahu com militares de Israel em Gaza
Benjamin Netanyahu com militares de Israel em Gaza (Haim Zach, GPO / Fotos Públicas)

ISRAEL - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a existência de um acordo internacional para trégua temporária em Gaza para a retirada de estrangeiros da região.

A informação do acordo havia sido noticiado pela agência Reuters. A agência informou que Egito, Israel e Estados Unidos tinham concordado com o cessar-fogo e a reabertura da fronteira em Rafah.

"Atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros", informou o primeiro-ministro em comunicado.

O chefe do gabinete de comunicação do grupo terrorista Hamas, Salama Marouf, também afirmou não ter recebido nenhuma informação do Egito sobre o plano de abrir a fronteira para a retirada de estrangeiros.

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A agência Reuters havia disseminado a informação de que o acordo estava previsto para valer a partir das 9h no horário local (3h, no horário de Brasília) desta segunda-feira (16). Mas, fontes da agência em Al-Arish afirmaram que a fronteira permanecia fechada após este horário.

A informação negada nesta manhã por Israel, é de que o cessar-fogo coincidiria com a reabertura da passagem na fronteira de Rafah, no sul de Gaza, com a Península do Sinai, no Egito. E que os três países tinham concordado em manter a fronteira egípcia com Rafah aberta até as 17h no horário local (11h, de Brasília).

O chanceler egípcio, Sameh Shoukry, por sua vez, assegurou que o governo de Israel não tomou nenhuma posição desde que a guerra começou para que a fronteira de Gaza fosse reaberta.

Brasileiros

Pelo menos 19 brasileiros estão na cidade palestina de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, numa casa alugada pela Embaixada do Brasil na Palestina, aguardando a possibilidade de ir ao Egito para somente então retornarem ao país.

Outros 12 brasileiros estão em um prédio na cidade de Khan Younes, mais distante da fronteira com o Egito. Eles devem ser deslocados em direção a Rafah, posteriormente, quando houver sinalização de que poderão atravessar a fronteira com o Egito.

O Palácio do Planalto planeja buscar as pessoas de avião no território egípcio. O avião, de uso da Presidência da República, foi enviado de Brasília para Roma e, na capital italiana, aguarda autorização para ir para o Egito.

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