Crise

Governo dos EUA pede que cidadãos deixem a Rússia “imediatamente”

Embaixada dos EUA na Rússia emitiu alerta com recomendação neste fim de semana; Rússia está em guerra com a Ucrânia.

Ipolítica

Atualizada em 13/02/2023 às 17h35
Governo de Vladimir Putin é visto como uma ameaça aos norte-americanos que estão na Rússia
Governo de Vladimir Putin é visto como uma ameaça aos norte-americanos que estão na Rússia (Kremlin)

EUA - O governo dos Estados Unidos (EUA) emitiu um alerta no último domingo (12) e pediu aos cidadãos norte-americanos residentes ou que estejam em viagem à Rússia, para que deixem o país “imediatamente”.

O documento fala de “risco de prisões indevidas” e “assédio” por forças de segurança de Vladmir Putin. O alerta provocou pânico em norte-americanos que estão na Rússia. 

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“Cidadãos americanos que residam ou viajem na Rússia devem partir imediatamente. Tenha mais cautela devido ao risco de detenções indevidas”, diz trecho da nota.

“Os serviços de segurança russos prenderam cidadãos americanos sob acusações espúrias, apontaram cidadãos americanos na Rússia para detenção e assédio, negaram-lhes tratamento justo e transparente e os condenaram em julgamentos secretos ou sem apresentar provas credíveis”, prosseguiu a embaixada.

No documento a embaixada dos EUA também informa que a capacidade do governo de oferecer serviços de rotina ou de emergência a cidadãos em território russo é “severamente limitada”, uma vez que há uma série de restrições impostas pelo governo russo a viagens e à suspensão contínua de operações, incluindo serviços consulares.

Na nota os EUA também sugerem que existe o risco de que cidadãos norte-americanos sejam recrutados para atuar como militares na guerra com a Ucrânia, ou impedir a saída dos cidadãos estrangeiros do território.

"Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas em apoio à invasão da Ucrânia. A Rússia pode se recusar a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, aponta outro trecho do texto.

Rússia e Ucrânia estão em guerra desde o dia 24 de fevereiro de 2022. 

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