Fenômeno

Furacão Laura pode ser um dos piores da história dos EUA

Ao tocar o solo, a tempestade deverá provocar ondas superiores a sete metro de altura; já a maré, pode avançar 48 km costa adentro.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Furacão Laura visto da Estação Espacial Internacional da Nasa.
Furacão Laura visto da Estação Espacial Internacional da Nasa. (Foto: divulgação / Nasa)

MUNDO - O furacão Laura, a poucas horas de atingir o litoral do Texas e da Louisiana, ganhou força e se aproxima da categoria 5, a mais forte da escala, com ventos acima dos 250 quilômetros por hora. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC em inglês) classificou a tempestade como “monstruosa” e “impossível de sobreviver."

O diretor do NHC, Ken Graham explica que as condições estão mudando rapidamente no Golfo do México, reunindo condições que favorecem o recrudescimento do fenômeno. "Será um evento catastrófico", prevê Graham.

Segundo pesquisadores da Universidade do Colorado, se os ventos permanecerem na atual velocidade, este será o mais forte furacão registrado na costa da Louisiana, mais forte, inclusive, do que o Katrina que em 2005 devastou a cidade de Nova Orleans.

Ao tocar o solo, a tempestade deverá provocar ondas superiores a sete metro de altura. Já a maré, pode avançar 48 km costa adentro.

Quando tocar o solo, a tormenta deverá provocar ondas superiores a sete metros de altura. A maré pode avançar 48 quilômetros costa adentro. Aproximadamente 20 milhões de pessoas vivem nessa região, e 500 mil já foram evacuados. Segundo meteorologistas, 10 estados americanos estão no caminho do fenômeno.

Nas redes sociais Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, disse que “O furacão Laura é muito perigoso e está se intensificando. Ouçam as autoridades. Estamos com vocês”, afirmou.

Antes de ganhar força e atingir a categoria máxima de furacão, a tormenta passou pela República Dominicana e o Haiti, deixando ao menos 12 mortos. Houve reflexos ainda em Cuba, mas sem registro de mortos.

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