Tensão na Casa Branca

Trump pede que Congresso investigue suposto grampo em seus telefones

A informação foi divulgada, hoje (5), pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

André Richter / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
A acusação de grampo foi feita por Trump na manhã de ontem (4).
A acusação de grampo foi feita por Trump na manhã de ontem (4). (Foto: Reprodução)

ESTADOS UNIDOS - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao Congresso que investigue se suas conversas telefônicas foram grampeadas durante a campanha eleitoral ano passado com autorização do ex-presidente Barack Obama. A informação foi divulgada, hoje (5), pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

A acusação de grampo foi feita por Trump na manhã de ontem (4), por meio de uma série de textos postados no microblog Twitter. Sem apresentar provas, o atual mandatário norte-americano classificou Obama como uma pessoa “ruim” e “doente”, que teria ordenado que suas conversas telefônicas fossem gravadas.

Trump ainda fez um paralelo com o caso Watergate, ocorrido em 1972, quando cinco homens ligados ao Partido Republicano foram flagrados copiando documentos e instalando escutas telefônicas na sede do comitê nacional do Partido Democrata, o mesmo ao qual Obama é filiado.

Em nota divulgada na tarde de ontem, o porta-voz de Barack Obama, Kevin Lewis, garantiu que nem Obama ou qualquer outro funcionário da Casa Branca durante a gestão do democrata espionaram cidadãos norte-americanos.

“Uma regra fundamental da administração Obama foi que nenhum funcionário jamais interferisse com qualquer investigação independente conduzida pelo Departamento de Justiça. Como parte dessa prática, nem o presidente Obama, nem qualquer outro funcionário da Casa Branca jamais ordenou a vigilância de qualquer cidadão dos EUA. Qualquer sugestão em contrário é simplesmente falsa”, afirmou Lewis.

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