SÃO LUÍS - O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi detido, na noite dessa quinta-feira (19), pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) em seu gabinete. Ledezma é conhecido por ser um dos principais opositores ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Às 17h (horário local), agentes do Sebin entraram no escritório do prefeito e o levaram preso. Por uma rede social, Ledezma chegou a avisar: "funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência estavam tentando entrar em seu escritório".
Em discurso transmitido em rede nacional, Maduro confirmou a prisão do político, e disse que ele irá "responder por delitos cometidos contra a segurança e a Constituição do país". O presidente garante que vai "combater conspiradores" com "punho de ferro".
A organização internacional não governamental Human Rights Watch (HRW), em comunidado, ressalta que o governo venezuelano "é responsável pela vida e integridade física" de Antonio Ledezma, e classificou a detenção como "arbitrária". "Sem provas da prática de um delito, o prefeito nunca deveria ter sido detido e deveria ser imediatamente libertado. Caso isso não ocorra, estaremos perante um novo caso de detenção arbitrária contra opositores, num país onde não há independência judicial", diz o diretor da organização para as Américas, José Miguel Vivanco.
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