Egípcio que se negou a proteger a Embaixada de Israel é condenado à prisão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h06

CAIRO - Um suboficial da Polícia do Egito foi condenado hoje por um tribunal militar a seis meses de prisão por se negar a custodiar a Embaixada de Israel no Cairo, informaram à Efe fontes judiciais.

As mesmas fontes indicaram que o tribunal sentenciou Mohammed Khalaf Hassan Ibrahim, de 38 anos, por ter cometido "uma indisciplina no exercício de seus deveres de militar", ao se negar a custodiar a representação diplomática israelense.

Ibrahim, que permanece detido em um recinto militar desde o mês passado, se declarou em greve de fome em protesto contra o fato de seu caso ter sido enviado a uma corte marcial.

A legislação militar castiga com penas de entre um dia a três anos de prisão os policiais e militares que se negam a cumprir ordens, lembraram as fontes.

Parte da imprensa local, no entanto, indicou que a rejeição de Ibrahim a ser designado para proteger a embaixada se deve mais a motivos econômicos e familiares do que políticos.

Segundo esses meios de comunicação, o agente policial tinha pedido várias vezes sua transferência à cidade portuária de Alexandria para ficar junto de sua família e economizar as despesas de aluguel da casa onde vivia.

O descontentamento contra Israel aumentou notavelmente nas últimas semanas no Egito devido às escavações que as autoridades israelenses realizam nas imediações da Mesquita de al-Aqsa, o terceiro santuário mais importante dos muçulmanos, e que está situado em Jerusalém Oriental.

Informações do G1

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