Presidente de Israel será indiciado por estupro de ex - funcionárias

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 14h08

JERUSALÉM - O promotor-geral de Israel, Menahem Mazuz, decidiu indiciar o presidente Moshé Katsav por estupro, anunciou hoje um funcionário do ministério da Justiça.

E, segundo os advogados que defendem Katsav, o presidente de Israel honrará um compromisso que assumiu diante dos juízes da Suprema Corte e abandonará temporariamente suas funções se o procurador-geral Menachem Mazuz decidir levá-lo a julgamento pelos crimes sexuais dos quais é acusado por quatro ex-funcionárias.

Depois de uma investigação sobre as denúncias contra Katsav, a polícia teria recomendado em meados de outubro indiciar o presidente israelense por estupro de sua ex-secretária, assim como de uma funcionária quando ele atuava como ministro do Turismo.

Katsav pode ser condenado entre três e 16 anos de prisão.

O presidente israelense foi submetido a uma investigação nos últimos três meses, depois que surgiram acusações por parte de várias mulheres que trabalharam em seu escritório no passado.

A polícia de Israel revelou há duas semanas que contava com evidências pelas quais o chefe do Estado poderia ser processado, e recomendou ao assessor legal que analisasse a questão.

Com 61 anos e presidente desde 2000, Katsav é suspeito de dois delitos de estupro de funcionárias, três ou quatro de agressão sexual, assédio, prevaricação, obstrução à justiça, escutas telefônicas a seus funcionários, malversação de fundos públicos e violação da confiança.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.