LÍBANO - A guerra agora é contra o relógio. Todos têm pressa pra voltar pra casa, retomar a vida que ficou para trás há mais de um mês. Mas muitos vão ao encontro da decepção. No lugar em que antes havia um lar, agora só há ruínas.
Entre mortos, feridos e prejudicados economicamente pela guerra, os libaneses são milhares. Há escombros por toda parte, montanhas. Colunas de fumaça ainda fazem sombra e assustam.
Eram 08hs, pelo horário de Beirute, quando a rádio libanesa deu a notícia do fim da ofensiva israelense. Até 15 minutos antes, a força aérea de Israel ainda disparava contra alvos na Capital e no interior, principalmente na região sul.
Acabaram as explosões, ficou o som das sirenes. Ainda há muita gente precisando de ajuda. Inclusive comida e remédios.
No lado israelense da fronteira, o sofrimento não é menor. Milhares de cidadãos estão acampados, com medo de voltar para casa. A maioria não confia na promessa de trégua do Hezbollah. O maior temor é de que o pesadelo possa voltar a qualquer momento.
O cessar-fogo é reconhecidamente frágil. Israel diz que só sai do Líbano quando as tropas da ONU chegarem e o Hezbollah diz que continua lutando enquanto os israelenses estiverem em território libanês. A ONU corre pra tentar formar a força internacional de paz. Precisa reunir 15 mil soldados. A tarefa pode levar de 10 a 30 dias.
Um integrante do Hezbollah morreu em confrontos com tropas israelenses, depois do cessar-fogo oficial. Mas, segundo o Ministério da Defesa de Israel, a morte do militante xiita foi um incidente isolado, e não compromete a trégua dos ataques. Na mesma hora em que o cessar-fogo no Líbano entrou em vigor, o exército israelense matou três pessoas na Faixa de Gaza em resposta a mísseis disparados por militantes palestinos.
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