RIO DE JANEIRO - A família da brasileira Helena Halévy, morta na noite de quinta-feira em um ataque palestino na Cisjordânia, deve embarcar neste sábado para Israel. A sobrinha de Helena, Sônia Glatt, contou que a tia, de 59 anos, foi morar em Israel há 41 anos, e resolveu permanecer no país para se casar com o israelense Rafi Halévy.
O casal teve quatro filhos. Helena voltava todos os anos ao Brasil para visitar a família. "Ela não tinha medo nenhum, era uma pessoa pacífica", diz Sônia, que explicou que a tia voltava de uma festa quando sofreu o atentado.
O atentado ocorreu depois que o terrorista Mahmud Masharka, de 24 anos, que estava vestido como um judeu ortodoxo, forçou a entrada no carro do casal, que havia oferecido carona para outros dois jovens judeus. Após perceber a intenção do palestino, Rafi recusou-se a dirigir em direção ao assentamento de Kedumim, onde o terrorista pretendia executar o ataque.
As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa assumiram a autoria do atentado. A organização é um braço armado dissidente da Fatah, o partido do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas.
Além de Hele e Rafi, morreram no ataque Shaked Lasker, de 16 anos, também de Kedumim, e Re´ut Feldman, de 20 anos, de Herzliya. Os dois foram enterrados nesta sexta-feira.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.