KABUL - O governo israelense aprovou neste domingo a libertação de 400 prisioneiros palestinos, como parte do acordo verbal de paz realizado entre o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em 8 de fevereiro último, durante a cúpula de Sharm el Sheikh (Egito).
O governo de Israel liberou um primeiro contingente de 500 presos em 21 de fevereiro passado. Outros 400 palestinos espetavam pela libertação em seguida, mas a medida foi suspensa logo após o atentado suicida ocorrido em Tel Aviv em 25 de fevereiro, que deixou cinco mortos.
Ao fazer o anúncio da libertação dos palestinos, Sharon disse querer "apoiar" Abbas e "as forças moderadas da ANP". O ato vai também coincide com os esforços feitos pelo governo americano para apoiar o líder palestino, em face às ameaças da quebra da trégua feita pelos extremistas.
Os ministros de Sharon aprovaram a medida por 13 votos a favor, e oito contra. Um painel ministerial vai agora se reunir para compilar a lista de nomes daqueles que serão soltos. Nenhum preso que tenha sido condenado por estar diretamente envolvido em ataques mortíferos contra israelenses devem sair da prisão.
Os palestinos imediatamente fizeram críticas à decisão do governo israelense de fazer a lista sem a presença de autoridades palestinas, que pedem pela libertação de 360 pessoas que estão na cadeia por mais de uma década. A maior parte desse grupo é acusada de atos que levaram à morte de outras pessoas por Israel.
Mais de 7.000 palestinos estão sob custódia de Israel.
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