SÃO LUÍS - O chefe do Estado maior do Exército israelense, Moshé Yaalon, deu a entender que existe a possibilidade de uma "guerra total" contra os palestinos, se seus dirigentes não eliminarem "a infra-estrutura terrorista", em uma entrevista publicada esta semana na França.
"A guerra total é um opção possível. O que fizemos em Judéia Samária (Cisjordânia) durante a operação "Muralha" (março de 2002) pode acontecer em Gaza, se os dirigentes palestinos não se decidirem a eliminar a infra-estrutura terrorista", declarou em uma entrevista à revista francesa Paris Match.
"E isso quer dizer que em caso de uma guerra aberta não utilizaríamos mais que uma parte de nossa potência, como fizemos em Jenin, onde não disparamos nem um só obus nem utilizamos nossos aviões para evitar vítimas inocentes", acrescentou a autoridade israelense. "Israel não vai transformar o presidente a Autoridade Palestina, Yasser Arafat, em mártir", disse.
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