MARANHÃOZINHO – O caso de Ana Caroline Sousa Campêlo, que foi encontrada morta com requintes de crueldade no dia 10 de dezembro, continua sem suspeitos após uma semana. A Polícia Civil informou que mantém equipes na região e reforçou as investigações para solucionar o caso.
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O assassinato brutal, que ocorreu no Bairro Novo, em Maranhãozinho, cidade a 232 km de São Luís, chocou o Brasil. Segundo a Polícia Militar, a jovem foi encontrada sem a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas.
Ainda de acordo com a PM, quem informou sobre o desaparecimento de Ana Caroline, de 21 anos, foi o tio da vítima. Segundo ele, a jovem desapareceu quando voltava do trabalho. Sua bicicleta e celular foram encontrados próximo à casa onde ela vivia.
Uma vizinha relatou à PM que ouviu uma mulher chorando na presença de um rapaz em uma motocicleta. Ela contou que usou uma lanterna para ver o que estaria acontecendo, mas o homem teria colocado a moça na motocicleta e fugido do local em direção a uma estrada que dá acesso ao Povoado Cachimbós, em Maranhãozinho.
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A PM encontrou o corpo de Ana Caroline após buscas na região e iniciou as investigações, colhendo depoimentos para descobrir a motivação do crime. Pessoas próximas à vítima relatam que a jovem era lésbica e tinha se mudado há pouco tempo para morar com a namorada.
De acordo com a PM, ainda não é possível afirmar que se trata de um caso de lesbofobia, quando a morte é causada por ódio contra lésbicas. Como ainda não há suspeitos, a polícia não consegue determinar a motivação do crime.
No entanto, entidades de apoio à causa LGBTQIA+ e a ministra da Mulher, Cida Gonçalves se manifestaram nas redes sociais, pedindo por justiça para Ana Caroline e identificando o caso como um crime de ódio.
"Recebi com dor e revolta a notícia do crime bárbaro que interrompeu a vida de Ana Caroline Sousa Campêlo, 21 anos, no último domingo, em Maranhãozinho, no Maranhão, onde ela ia morar com a namorada. Um crime de ódio contra as mulheres: lesbofobia", disse a ministra, nas redes sociais.
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