MARANHÃO - O Maranhão registrou, em maio de 2025, a abertura de 3.560 novos postos de trabalho com carteira assinada, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (1º) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado reforça a tendência de recuperação do mercado formal no estado, que acumula 11.445 novas vagas no ano.
O desempenho maranhense segue a curva de crescimento nacional. Entre janeiro e maio, o Brasil superou a marca de 1 milhão de empregos formais, com 1.051.244 vagas criadas no período. Em maio, foram quase 149 mil novos vínculos empregatícios em todo o país, elevando o estoque de empregos com carteira para mais de 48,2 milhões – o maior da série histórica.
No Maranhão, quatro dos cinco principais setores da economia contribuíram positivamente para o saldo do mês. O maior responsável pela geração de empregos foi o setor de Serviços, com 1.312 vagas abertas, seguido por Construção (929), Comércio (828) e Indústria (577). Apenas o setor de Agropecuária apresentou desempenho negativo, com fechamento de 86 postos.
Entre os municípios, São Luís liderou a geração de empregos no estado, com saldo positivo de 1.201 vagas. Também se destacaram as cidades de Imperatriz (279), Balsas (267), Bacabal (159) e Timon (124). A capital maranhense alcançou um estoque de mais de 323 mil vínculos formais ativos.
Do ponto de vista do perfil dos trabalhadores, o avanço do emprego no Maranhão beneficiou principalmente os homens (2.205 vagas) e jovens entre 18 e 24 anos (2.388). Pessoas com ensino médio completo foram o grupo mais contratado, ocupando 2.725 dos novos postos.
Brasil também cresce em todos os setores
O saldo positivo em maio foi generalizado em todos os setores da economia brasileira. O destaque foi novamente para o setor de Serviços, com 70.139 vagas abertas. Comércio, Indústria, Agropecuária e Construção também avançaram, com saldos de 23.258, 21.569, 17.348 e 16.678 empregos, respectivamente.
No acumulado de 2025, o setor de Serviços lidera com 562.984 vagas criadas, seguido da Indústria (209.685), Construção (149.233), Agropecuária (72.650) e Comércio (56.708).
Desempenho por estados e grupos populacionais
Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os que mais geraram empregos formais em maio. O Acre registrou o maior crescimento proporcional (1,24%), enquanto o Rio Grande do Sul foi o único estado com saldo negativo (-115 vagas), reflexo dos impactos das fortes chuvas na economia local.
Em termos de grupos populacionais, o mês foi mais positivo para as mulheres (78.025 empregos) do que para os homens (70.967). Os jovens de 18 a 24 anos seguiram como principal faixa etária beneficiada, com 98.003 vagas, especialmente nos setores de Comércio e Indústria da transformação. O nível médio de escolaridade se manteve como o mais exigido (113.213 vagas), e pessoas pardas lideraram as contratações (116.476). Para o grupo de pessoas com deficiência (PCD), o saldo também foi positivo: 902 novos empregos.
Os dados reforçam um cenário de retomada gradual da economia formal, com crescimento consistente e participação de diversos setores e perfis profissionais na geração de novas oportunidades.
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