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Brandão é homenageado pela conquista Zona Livre de Febre Aftosa

Em 2024, o Maranhão foi reconhecido oficialmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (Mapa)

Ipolítica

Homenagem a Carlos Brandão
Homenagem a Carlos Brandão (Divulgação)

MARANHÃO - O governador Carlos Brandão foi homenageado pela Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem) pela conquista para o Maranhão da Certificação Internacional de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. A solenidade aconteceu no Parque Independência, em São Luís, onde anualmente acontece a maior feira agropecuária do estado, a Expoema.

O governador Carlos Brandão recebeu uma placa de honra ao mérito aprovada por unanimidade pela diretoria e associados da Ascem em reconhecimento pela sua ativa atuação para a conquista do Certificado Internacional de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, no dia 6 de junho, em Paris, França.

Durante a solenidade, o governador Carlos Brandão ressaltou que a certificação internacional é resultado do trabalho feito pelo Governo do Estado em parceria com o setor produtivo do estado. “O Maranhão já tinha certificação nacional e, para coroar todo esse processo, obtivemos também, ao lado do presidente Lula, a certificação internacional. Isso só foi possível graças a uma grande parceria. Nós recebemos um check-list do Ministério da Agropecuária de ações que precisávamos executar e seguimos à risca. Os produtores rurais foram fundamentais, pois cumpriram todas as orientações dadas pela Aged e agora temos essa certificação internacional”, pontuou Brandão.

Brandão também falou das novas perspectivas econômicas para o setor com a certificação. “A partir de agora as portas do Maranhão estão abertas para o mundo. Poderemos vender carne bovina e suína para todos os mercados internacionais. Com essa certificação, novas redes de frigoríficos vão se interessar em investir no nosso estado, pois, além da certificação, temos um grande porto, que é um grande diferencial logístico no transporte da carne. Com isso, o setor pecuarista do estado vai crescer, gerando emprego, renda e desenvolvimento econômico e social”, avaliou.

Ricardo Ataíde, presidente da Ascem, classificou a certificação internacional como um grande momento para a história do estado e o setor pecuarista. “A partir de agora o setor pecuarista, sobretudo a bovinocultura de corte, vai poder empreender novos negócios, conquistando novos mercados com um gado com cada vez mais qualidade. O empreendedorismo rural sai muito fortalecido, abrindo mais oportunidades de investimentos, postos de trabalho e mais avanços no setor”, assinalou.

A presidente da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), Jucielly Oliveira, afirmou que a certificação internacional reposiciona o Maranhão no mercado. “Com esse novo status colocamos o Maranhão no cenário mundial, trazendo valorização, não só para o rebanho maranhense, mas também para todos os produtos gerados pela bovinocultura do nosso estado. É o Maranhão e o agronegócio avançando cada vez mais, gerando emprego, renda e aumentando seu potencial econômico”, disse.

 

Certificação internacional

Em 2024, o Maranhão foi reconhecido oficialmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (Mapa). No começo de junho deste ano, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) concedeu ao Brasil o mesmo certificado, agora, em nível internacional. Um passo fundamental para consolidar o status sanitário e expandir ainda mais as exportações.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina. E o Maranhão tem o segundo maior rebanho do Nordeste, com 10.971.043 cabeças de bovídeos e o registro de 192.644 propriedades. A conquista representa mais desenvolvimento para a pecuária do Estado. Gera mais oportunidades de investimentos, mais trabalho e emprego e ampliação de novos mercados.

A nova certificação sanitária posiciona o estado em um novo patamar no comércio internacional e poderá ajudar na abertura de mercados altamente exigentes, como o Japão. Além da possibilidade de ampliação do mercado internacional, o reconhecimento pode trazer redução de custos para o produtor rural e para o estado. O pecuarista também pode ser melhor remunerado, porque alguns dos possíveis novos mercados, como o Japão, pagam mais pelo produto.

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