Operação policial

Assassino da própria esposa em Buriticupu é preso no Pará

Prisão acontece quase nove meses após o crime.

Imirante.com

O crime aconteceu no dia 9 de julho de 2023, em Buriticupu, a cerca de 417 km de São Luís.
O crime aconteceu no dia 9 de julho de 2023, em Buriticupu, a cerca de 417 km de São Luís. (Foto: divulgação)

MARANHÃO - Quase nove meses após o assassinato de Celeuma Viana de Sousa, a Polícia Civil prendeu, na tarde desse sábado (6), Claudeonor Oliveira, o principal suspeito do crime, e que era marido da vítima.

O homem estava trabalhando em uma fazenda e plantando soja, na Zona Rural do município de Rondom, no Pará. Policiais de Buriticupu, que passaram meses na investigação, conduziram Claudeonor até a delegacia, onde ele vai ficar preso, e deve ser encaminhado para uma Unidade Prisional no Maranhão. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão preventiva da Justiça. A polícia encontrou ainda uma arma de fogo irregular com Claudeonor.

O crime aconteceu no dia 9 de julho de 2023, em Buriticupu, a cerca de 417 km de São Luís. A vítima, Celeuma, tinha 42 anos, e chegou a deixar uma carta em que já antecipava que poderia ser morta pelo marido .O caso aconteceu por volta das 20h na Rua da Caeminha, onde o casal morava. A vítima foi morta com um tiro na cabeça, em cima de uma cama. 

Segundo a Polícia Civil, o casal tinha três filhos, sendo duas crianças e uma adolescente. Uma das filhas afirmou, em depoimento, que viu o pai entrando na casa e ouviu o disparo.nParentes da vítima entregaram à Polícia Civil, uma carta escrita em 2022, em que Cleuma pede para os filhos não ficarem com o pai, pois suspeitava que poderia morrer.

"Se vier a acontecer alguma coisa comigo, eu não quero que meus filhos fiquem com o pai. Ele é uma pessoa muito agressiva, tem 17 anos que eu sofro na mão dele agressões física, verbal e psicológica, fora as humilhações que ele faz comigo. Ele é um psicopata. Eu quero que alguém da minha família cuidem deles", diz a carta.

Após a morte de Celeuma, os três filhos do casal ficaram sob os cuidados da avó materna, segundo o Conselho Tutelar de Buriticupu.

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