Fraudes

Sete pessoas são presas no Maranhão e uma no Piauí suspeitas de causar mais de R$ 70 milhões de prejuízo ao INSS após fraudes

O esquema criminoso “criava” idosos a partir de documentos falsos para subtrair os benefícios previdenciários.

Imirante.com

Atualizada em 07/11/2023 às 18h40
Os policiais realizaram buscas em diversas cidades maranhenses. (Foto: divulgação / Polícia Federal)
Os policiais realizaram buscas em diversas cidades maranhenses. (Foto: divulgação / Polícia Federal)

MARANHÃO - Oito pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Federal no Maranhão e no Piauí com o objetivo de desarticular um esquema de fraude que “criava” idosos a partir de documentos falsos para subtrair os benefícios previdenciários e assistenciais. Três pessoas foram presas em Codó, uma em Bacabal, uma em São Luís, duas em Pedreiras e uma em Parnaíba.

A operação ainda busca por dois investigados que estão foragidos. Além disso, uma pessoa que trabalha na prefeitura de Trizidela do Vale, no Maranhão, foi afastada do cargo por decisão judicial.

Leia mais: PF realiza operação contra fraudes previdenciárias em municípios do MA

Os policiais fizeram também realizaram buscas em endereços nas cidades de Parnaíba, Teresina, no Piauí, e em São Luís, Bacabal, Codó, Grajaú, Pedreiras e Trizidela do Vale, no Maranhão, na tentativa de encontrar documentos que comprovem as fraudes.

Organização criminosa

De acordo com informações da PF, os criminosos falsificavam documentos de identidade e de transferência de benefícios. Também utilizaram o método de reativar benefícios de pessoas falecidas por meio de provas de vida, também usando documentos falsos.

O prejuízo causado ao INSS é estimado em R$ 71 milhões. (Foto: divulgação / Polícia Federal)
O prejuízo causado ao INSS é estimado em R$ 71 milhões. (Foto: divulgação / Polícia Federal)

Ao longo das investigações, um dos investigados, que foi preso em Bacabal, estava acompanhado por um idoso, que foi contratado para fingir ser outra pessoa usando os documentos falsos, para tentar sacar o dinheiro de benefícios.

Os policiais encontraram, ao todo, 505 benefícios com indícios de fraudes ligados aos investigados. O prejuízo causado ao INSS é estimado em R$ 71 milhões.

Já, a economia com a suspensão desses benefícios é estimada em mais de R$ 44 milhões. De acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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