Coronavírus

Maranhão não vai exigir prescrição médica para vacinação de crianças contra a Covid-19

O secretário Carlos Lula disse que o estado vai seguir diretrizes do Conass; decisão vai contra ideia do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Imirante.com, com informações do g1 Maranhão

Atualizada em 26/03/2022 às 18h47
Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão.
Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão. (Márcio Sampaio)

SÃO LUÍS - O secretário de Saúde, Carlos Lula, informou, nesta sexta-feira (24), que o Maranhão não vai exigir prescrição médica para vacinar crianças entre 5 e 11 anos contra o novo coronavírus (Covid-19). Em entrevista ao g1 Maranhão, o secretário revelou que o estado deve seguir as mesmas diretrizes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que foram anunciadas por ele mesmo, como presidente da entidade.

"'Quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos", afirma a carta do Conass, assinada por Carlos Lula.

A medida tomada por Carlos Lula vai contra a sugestão do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que vai recomendar prescrição médica para a vacinação de crianças, mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 nesse público.

Marcelo Queiroga quer que as crianças de 5 a 11 anos só sejam imunizadas mediante prescrição médica e termo de consentimento. O governo federal anunciou ainda a realização de uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito da imunização das crianças, medida essa que foi criticada por técnicos da área da saúde.

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