O Maranhão conta agora com um instrumento que contribuirá para as políticas públicas do estado no que se refere ao correto descarte final dos resíduos sólidos. Trata-se do “Mapeamento de áreas potenciais para implantação de aterros sanitários no estado do Maranhão”, estudo lançado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) e a Secretaria do Estado de Programas Estratégicos (Sepe).
O trabalho traz metodologia de classificação de áreas aptas para construção de aterros no estado e a espacializa em quatro microrregiões de Saneamento: Norte, Sul, Centro-Leste e Noroeste Maranhense.
“Esse trabalho expõe os aspectos gerais dos aterros sanitários e dos resíduos sólidos, apresentando informações sobre a classificação, o gerenciamento e as vantagens que esses aterros trazem ao meio ambiente, bem como a correta gestão para o descarte final dos resíduos”, compartilha o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho.
Um dos pontos principais da publicação é a identificação dos locais tecnicamente mais adequados para as construções dos aterros sanitários, o que visa contribuir para a correta aplicação de políticas públicas ligadas aos resíduos sólidos para o estado e também para os municípios. As informações contidas no estudo contribuem diretamente para a formação dos consórcios entre os 217 municípios maranhenses.
Ressalta-se que o aterro sanitário é um tratamento baseado em técnicas da engenharia de impermeabilização do solo, compactação e acumulação diária de resíduos, formulação de células, afim de evitar a proliferação de ratos, moscas, exalação de mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos e, consequentemente, o surgimento de doenças.
E que, de acordo com a legislação brasileira, o aterro sanitário é uma técnica ambientalmente correta, utilizada para disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, uma vez que são utilizadas tecnologias que evitam a contaminação do solo, dos cursos d’água e ainda previne danos à saúde pública.
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