SÃO LUÍS - Em 2015, primeiro ano do governo Flávio Dino, o Maranhão ocupava a 20ª colocação no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit (EIU). Passados três anos e meio, o estado despencou para o penúltimo lugar no estudo.
De acordo com o site que promove o ranking, sua "intenção do ranking é avaliar a administração pública, diagnosticar e eleger prioridades. Assim, auxilia o cidadão a entender quais as questões mais urgentes em seus estados para escolher políticos que tenham boas propostas focadas nessas questões. A intenção é que os governos estejam mais alinhados e conscientes em relação aos seus desafios e possam utilizar essa ferramenta para eleger quais são suas prioridades".
Há três anos atrás o índice do Maranhão era de 43.1. Em 2016 caiu para 34.3, em 2017 para 31.5 e neste ano aconteceu uma pequena melhora, alcançando 32.6. A média do índice em todo o Brasil é de 49.4. Número que coloca o Maranhão mais de 15 pontos abaixo da média.
Todos os números do Maranhão em relação à qualidade da gestão pública, sustentabilidade social, infraestrutura e também na educação caíram.
Educação em queda
Poucos dias após a divulgação do péssimo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a educação maranhense voltou a sofrer com avaliações negativas. Avaliação da Educação, ENEM, índice de Oportunidade na Educação, PISA, Taxa de Abandono do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, Taxa de Atendimento do Ensino Infantil, Médio e Fundamental foram avaliadas.
Em cinco deles o Maranhão ocupou os últimos lugares. Apenas na taxa de Atendimento ao Ensino Infantil, que é de responsabilidade das prefeituras, a colocação do estado foi satisfatória: 12º lugar.
A pior avaliação foi a do índice de Oportunidade na Educação, O Maranhão foi considerado o penúltimo estado neste quesito. No geral, o Maranhão ficou na 23.ª posição no país no pilar educação.
O pior de todos
No que diz respeito à sustentabilidade social, o Maranhão ocupa, isolado, o último lugar na tabela. Neste item são analisados acesso ao saneamento básico (água e esgoto); desigualdade de renda; famílias abaixo da linha da pobreza; formalidade do mercado de trabalho; IDH; inserção econômica dos jovens; mortalidade infantil, materna e precoce; previdência social; e segurança alimentar.
A sustentabilidade ambiental também foi avaliada muito negativamente. A combinação dos índices de destinação do lixo, emissões de CO2, qualidade dos serviços urbanos e o tratamento colocaram o Maranhão em penúltimo lugar no eixo.
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