Preço de combustíveis

Consumidores reclamam de aumento no preço de combustíveis

Na capital maranhense, o preço mais alto cobrado pelo litro da gasolina é de R$ 3,69.

Heider Matos/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
 Foto: Biné Morais/O Estado.
Foto: Biné Morais/O Estado.

SÃO LUÍS – Desde o último domingo (1), entrou em vigor um decreto do governo federal que alterou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que elevaram os preços dos combustíveis. O impacto dessa alteração foi de R$ 0,22 sobre o valor do litro da gasolina e R$ 0,15 no diesel. Com essa medida, o governo pretende arrecadar, neste ano, mais de R$ 12 milhões.

Na capital maranhense, o preço mais alto cobrado pelo litro da gasolina é de R$ 3,69, nos bairros considerados de classe alta. Em alguns postos da região central, é possível encontrar a gasolina a R$ 3,22 o litro. O aumento no preço dos combustíveis não agradou em nada os consumidores ludovicences. Como é o caso do engenheiro civil Djalma, de 53 anos. “É um aumento absurdo. Vai impactar muito no bolso da gente. Tomei um susto quando cheguei ao posto. Ia colocar certa quantidade, mas já diminui para conservar o dinheiro. É preocupante, teremos que fazer esse sacrifício”, lamentou.

O empresário Antonio Figueiredo, de 61 anos, também está insatisfeito com o atual preço dos combustíveis. Segundo ele, o aumento é abusivo. “Não está bom pra ninguém. A gente acaba sentindo muito no bolso. É tanto aumento e não há melhorias”, disse.

O aumento entrou em vigor no dia primeiro de fevereiro. Foto: Biné Morais/O Estado.
O aumento entrou em vigor no dia primeiro de fevereiro. Foto: Biné Morais/O Estado.

Outra reclamação por parte dos consumidores é de que alguns postos aumentaram mais do que deviam o preço dos combustíveis. Como relata a estudante Sabrina Dominice, 20 anos. “Está muito caro. O aumento devia ser de 0,22 centavos por litro, mas não é o que o a gente está percebendo”.

Procurado pela nossa produção, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustiveis) disse que a entidade não influência sobre preços cobrados pelos revendedores. "Como a atividade é de livre comércio, cada um pratica valores de acordo com sua planilha de custos individuais", explicou Orlando Santos, presidente do Sindcombustiveis-MA.

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