SÃO LUÍS – Ele norteia as ações, orienta os profissionais e ajuda a alocar as pessoas certas nos locais certos. Está ali para produzir resultados. Se tiver bom desempenho, consegue agregar novos funcionários e reter os profissionais na empresa. Atualmente, toda organização, independente do porte, sabe a importância dele. Quem ele é? O líder.
Algumas características tornam um determinado profissional em líder, como explica, em entrevista ao Imirante.com, o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Maranhão (ABRH-MA), Edilson Lira. "O líder precisa ser preparado, tem que ter preparação para exercer essa liderança; tem que ter competências; coerência, acima de tudo. Isso é fundamental, porque, hoje, o que mais as pessoas observam no líder é a coerência do discurso com a prática. Então, aquela coisa 'manda quem pode, obedece quem tem juízo' nem sempre funciona", diz – ouça na íntegra.
Lira exalta que a coerência do discurso dá autoridade moral ao líder. "É legal quando há um liderado que diz 'eu quero ser esse cara amanhã'. Isso é fundamental, porque esse líder tem coerência com aquilo que ele diz e aquilo que ele faz e inspira as outras pessoas a querer ser líder também", ressalta.
Desenvolvimento de líderes
Há pessoas que possuem, naturalmente, as características de liderança, mas há quem se engana em acreditar que essas qualidades não podem ser desenvolvidas ou aprendidas. As próprias empresas, hoje, sabem a importância de desenvolver os novos líderes. "O resultado organizacional em uma empresa é um resultado coletivo. Para isso, precisa de líderes. Hoje, há empresas que deixam de fazer investimentos porque elas não têm pessoas para liderar determinados projetos. Então, o líder é vital em uma empresa, seja ela grande ou pequena, pública ou privada", afirma.
E como tudo na vida, não existe o líder perfeito. O líder deve conhecer suas deficiências, buscar corrigir suas deficiências e nunca deixar de ouvir seus liderados. "Às vezes, existe uma miopia na liderança. As pessoas vão crescendo na empresa e elas vão ficando míopes, autossuficientes nas suas salas refrigeradas, que a gente chama de 'torres de cristal', e deixam de ver, ouvir e perceber a base", conclui.
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