Mercado de trabalho

Saiba quais qualidades buscadas em profissionais nos recrutamentos

Especialista dá dicas de como se comportar no processo de recrutamento de talentos.

Maurício Araya / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
Especialista dá dicas de como se comportar no processo de recrutamento de talentos.
Especialista dá dicas de como se comportar no processo de recrutamento de talentos. (Divulgação)

SÃO LUÍS – O mercado de trabalho está bastante concorrido, e para se destacar nos processos de recrutamento das empresas é preciso estar preparado. Para se destacar, o candidato precisa buscar aperfeiçoar características que vão além do conhecimento técnico.

O especialista em Gestão de Pessoas e Administração em "Marketing", Guilherme Júnior, explica que entre as qualidades procuradas pelos recrutadores estão a atitude e proatividade. "Tecnicamente, qualquer funcionário pode ser bom, mas, hoje, o mercado de trabalho não está só procurando pessoas boas. Eles querem pessoas excelentes, que deem resultados diferenciados. Para isso, há a necessidade desse ser humano, desse profissional estar à frente do seu tempo. Ser mais interativo, ser mais dedicado, ter mais de atenção e de atitude, porque, hoje, o que falta são funcionários com um pouco mais de atitude", afirma em entrevista ao Imirante.comouça na íntegra.

Já no mercado de trabalho, entretanto, alguns profissionais esquecem que a atitude continua sendo uma característica valorizada pelos empregadores. "A pessoa é antes de ser. A maioria das pessoas não treina para o próximo estágio. Tem gente que quer ser gerente, mas não se comporta como gerente. Importante é, quando a pessoa vai galgar alguma coisa, ela ser primeiro e, depois, conseguir. Ou seja, eu não preciso ser gerente para ter um comportamento de gerente", defende.

Os profissionais devem, ainda, participar, constantemente, de palestras e treinamentos, e não ter esses momentos como "castigo".

Orientações

Como dicas para se destacar em uma entrevista de emprego, o especialista recomenda que o candidato tenha uma boa leitura, busque informações sobre a empresa – que, geralmente, se encontra na própria "internet" – e, sobretudo, não crie informações falsas no currículo. "Ele tem que atentar que ele não pode, em hipótese nenhuma, inventar coisas sobre outra pessoa, porque, quando ele mente, ele cria uma personagem. Essa não criação de informações contrárias, no primeiro momento em que ele for entrevistado – que isso acontece muito, principalmente, em grandes centros –, as pessoas colocam que falam outro idioma, eles não percebem que o entrevistador começa a falar com ele em inglês, e como ele não sabe falar inglês, vai ser eliminado no primeiro momento", diz.

O nervosismo, esclarece Guilherme Júnior, é natural e difícil de ser contido, mas o que pode ajudar é, gradualmente, acostumar a falar de si e não confundir suas qualidades com defeitos. "Quando o entrevistador pergunta, e sempre pergunta, 'qual é o seu maior defeito?', a maioria das pessoas responde que o seu maior defeito é ser detalhista, perfeccionista. Ser perfeccionista não é defeito, é qualidade. As pessoas confundem muito isso", completa.

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