Barbárie

Caso Dáhlia: Universitária foi assassinada em apartamento

Exames periciais mostraram vestígios de sangue no beco e no chão da cozinha do casal.

Diego Torres / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56
Corpo sendo retirado pelos peritos. Foto: Douglas Júnior / O Estado.
Corpo sendo retirado pelos peritos. Foto: Douglas Júnior / O Estado.

SÃO LUÍS - A Polícia Civil acredita que a univesitária Dáhlia Ferreira foi morta no beco de acesso ao apartamento onde morava com o companheiro, também universitário, Raphael Carvalho. Dáhlia foi encontrada esquartejada no início da tarde desta quinta-feira (27) depois de ficar quatro dias desaparecida. Principal suspeito do crime, Raphael também foi encontrado morto dentro do apartamento. A polícia investiga o caso como homicídio seguido de suicídio.

O delegado Jeffrey Furtado, disse que exames periciais feitos com um reagente a base de luminol indicou a presença de sangue da universitária Dáhlia Ferreira no piso da cozinha e dentro de baldes. Os dois locais estavam lavados, o que pode evidenciar uma tentativa de esconder provas. "Nós fizemos os exames com luminol e foi confirmado que, no chão da cozinha e num balde havia vestígios de sangue. A suspeita de que ela tenha sido assassinada dentro do apartamento aumenta porque as manchas de sangue foram lavadas e só puderam ser verificadas com esse reagente", explicou o delegado.

Se for confirmada a morte da universitária dentro do apartamento, a história do desaparecimento foi inventada por Raphael. Isso porque desde domingo (23), dia em que ele comunicou o sumiço da companheira, ela estaria com ele. O fato de o corpo da vítima estar apresentado um avançado estado de decomposição e Raphael ter colocado um cadeado no portão que dá acesso ao beco onde ela foi achada também são evidências de que ela havia sido morta dias antes.

Icrim

O diretor do Instituto de Criminalística (Icrim), Carlos Roxo, porém, em entrevista ao Programa Rádio Patrulha, na Mirante AM, disse que a quantidade de sangue no apartamento não indicava o local do esquartejamento. Para o diretor há, também, a possibilidade de ter sido no beco onde ela foi encontrada. "só o resultado dos exames é que podem comprovar o local exato, mas a quantidade de sangue encontrada no apartamento foi pouca e no beco era muito maior. Por isso, acreditamos que o esquartejamento pode ter sido nesse beco", finalizou Roxo.

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