Vacinação contra aftosa

Maranhão solicitará certificação internacional de zona livre de aftosa

Estado poderá ser classificado, internacionalmente, como Zona Livre da Aftosa.

Divulgação/Sagrima

Atualizada em 27/03/2022 às 12h04

SÃO LUÍS - O pleito do Maranhão junto à Organização Internacional de Episotias (OIE) para que o Estado seja classificado internacionalmente como Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação será enviado em outubro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A previsão é de que em maio de 2014 o Estado, juntamente com Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Paraíba alcancem o novo status sanitário, que abrirá novos mercados nacionais e internacionais para o rebanho maranhense, que é de mais de 7,4 milhões de bovinos e bubalinos.

A portaria de certificação nacional de Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação será assinada no dia 19 deste mês, pelo ministro Antônio Andrade. A solenidade, que ocorrerá em São Luís, vai contar com a presença da governadora Roseana Sarney.

O anúncio do envio do relatório à OIE e a apresentação do relatório final da sorologia dos rebanhos nos Estados que serão certificados, aconteceu durante a reunião sobre o Projeto de Ampliação de Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação, que aconteceu na tarde desta segunda-feira (12), em Brasília.

O resultado final do estudo soroepidemiológico foi apresentado pelo fiscal do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes. O estudo revelou uma probabilidade de 96,5% da inexistência do vírus da febre aftosa nos Estados pesquisados. “Este é o 26° estudo realizado pelo Mapa no Brasil, em 17 anos de atividades, envolvendo ampliação, manutenção e restituição de zona livre de febre aftosa”, informou Geraldo Moraes.

O secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Raimundo Coelho de Sousa, participou da reunião e ressaltou a importância, nesta reta final, da união de todos os estados que pleiteiam a nova classificação sanitária. “É preciso avançar juntos, e o Maranhão vai continuar o trabalho, de acordo com as recomendações indicadas nesta reunião, para atingir a classificação internacional”, disse ele.

Sorologia

Dentre os critérios estabelecidos pelo Mapa para que os Estados sejam classificados nacionalmente como zona livre de febre aftosa com vacinação, um deles foi a sorologia dos animais, que foi realizada no período de abril de 2012 a março de 2013, com o objetivo de confirmar a inexistência da circulação do vírus da febre aftosa.

O Maranhão foi o primeiro Estado a concluir o estudo. Foram analisadas 10.828 amostras de sangue do rebanho maranhense, em 146 municípios. “O Maranhão, desde o começo desse trabalho, vem se despontando mais vantajoso e obviamente chegou a esse nível e por isso têm ações exemplares”, elogiou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques. “Essa sorologia constatou que não há circulação do vírus da aftosa e nos legitima a avançar no processo de zona livre”, completou o diretor.

A sorologia ocorreu nos oito Estados que, somados, possuem um rebanho de 22.383.210 animais em 482.147 propriedades rurais. Foram analisados 48.840 bovinos e 9.888 de pequenos ruminantes (caprinos e ovinos).

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