Energia elétrica

Maranhão produzirá energia eólica a partir de 2014

Anúncio foi feito pelo presidente de empresa durante encontro de negócios em São Luís.

Imirante, com informações da Sedinc

Atualizada em 27/03/2022 às 12h05

SÃO LUÍS - O Maranhão vai produzir energia eólica a partir de junho de 2014, quando se iniciará a operação da 1ª fase do projeto de implementação dos parques eólicos da Bioenergy Geradora de Energia, a ser instalado nas cidades de Tutoia e Paulino Neves. O projeto total está estimado em R$ 4,5 bilhões de investimentos e deve criar cerca de dois mil empregos durante a instalação. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Sérgio Marques, durante o Encontro de negócios, realizado nesta quarta-feira (24), no Pestana Resort Hotel, em São Luís.

O encontro, uma ação do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), foi realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) e a Bioenergy. O evento contou com a participação do secretário de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo; do vice-presidente da Fiema, José Orlando Leite, do secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico da Sedinc, David Braga Fernandes, do superintendente de Negócios da Sedinc, José Oscar Melo Pereira, além de executivos da Bioenergy e empresas contratadas para a criação do projeto e empresários do Maranhão.

Na ocasião, as empresas contratadas da Bionegy para a realização das obras - ABB, Elecnor, Estrutural e GE - no Estado apresentaram as demandas e oportunidades de negócios para as empresas locais. Ao falar sobre o projeto, o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques, disse que a empresa está extremamente motivada com a criação do empreendimento no Estado, pois encontrou total apoio do governo estadual. "Vamos ter aqui no Estado 377 aerogeradores nas fases I e II. Nosso objetivo é gerar energia a partir de junho do próximo ano", disse Sérgio Marques, destacando que a empresa necessita também do apoio e da interação com as empresas locais. "Não queremos trazer só o empreendimento, mas também o desenvolvimento", disse Sérgio Marques. Os parques eólicos serão criados nas cidades de Paulino Neves, Tutoia e Barreirinhas.

O encontro de negócios colocou Bioenergy e suas empresas contratadas para a realizada frente a frente com as empresas locais do Estado para que conheçam de perto as oportunidades. "Esta é uma reunião de trabalho que visa aproximar a Bioenergy das empresas maranhenses para que elas conheçam as demandas de produtos e serviços do projeto. A ideia é que parte dos investimentos seja internalizada na nossa economia por meio das empresas locais e geração de empregos, que é o propósito do PDF", disse Maurício Macedo. De acordo com o superintendente de negócios da Sedinc, José Oscar, o PDF possui, atualmente, 860 empresas cadastradas.

Para o vice-presidente da Fiema, José Orlando Leite, o empreendimento da Bioenergy possui um grande potencial multiplicador de novos negócios. "A energia eólica, a partir de hoje, torna-se uma realidade para nós empresários, não só como fonte de energia, mas como uma geradora de oportunidades de negócios", observou José Orlando, ressaltando que o Sistema Fiema, por meio do Senai do Maranhão, já está trabalhando na elaboração dos parâmetros curriculares com foco na fabricação, instalação e manutenção de aerogeradores e parques eólicos.

A Bioenergy já iniciou a melhoria da infraestrutura para a instalação de 13 parques eólicos no Maranhão que produzirão, aproximadamente, 640 MW de energia limpa e renovável, com investimento estimado em R$ 1,4 bilhão. A segunda fase entrará em operação a partir de 2015, com um total de 377 aerogeradores para gerar um total de 1GW.

Para permitir o escoamento da energia, a Bioenergy, também, constrói uma linha de transmissão de 500 KVA, com 240 km que interligará a subestação de Miranda II, na qual estão sendo investidos cerca de R$ 125 milhões.

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