SÃO LUÍS - Por determinação do presidente do TJ, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, o diretor de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), capitão Alexandre Magno, esteve em Cândido Mendes na manhã desta quarta-feira (6), para acompanhar as investigações sobre a invasão do fórum. O capitão Magno confirmou que os bandidos estão sob cerco do militares e devem ser presos nas próximas horas.
No caso de Cândido Mendes, a suspeita é de que os criminosos façam parte do mesmo bando que nesta terça-feira (5) assaltou a agência dos Correios daquele município. Eles já foram identificados pela Polícia, que decretou prisão preventiva de todos os membros do bando.
O diretor de Segurança Institucional do TJMA confirma que os três suspeitos de entrarem no fórum possuem passagem pela polícia e respondem a processos na comarca. Também são suspeitos de entrarem no prédio do Ministério Publico, em fevereiro, de onde levaram um notebook.
Arrombamento
O fórum de Cândido Mendes foi invadido por três homens, no últmo domingo (3), onde levaram quatro revólveres de calibres diversos e uma garrucha de fabricação artesanal. Ao contrário do que foi divulgado pela imprensa, a Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Maranhão informa que não havia pistolas no prédio. Esses dados foram confirmados nesta quarta-feira (6) pelo diretor de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), capitão Alexandre Magno, com base em levantamento da secretaria judicial da comarca, que também apontou o sumiço de dez quilos de maconha e papelotes de merla.
O acesso ao fórum ocorreu por caixa de ar-condicionado sem o aparelho. O local estava sem grade de proteção, e apenas uma folha de papel disfarçava o buraco. Na sala estava um armário de aço, de onde foram retiradas as armas e drogas.
Prevenção
Em mais uma medida para conter a invasão de fóruns no Estado, o presidente Guerreiro Junior enviou ofício ao secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes, em fevereiro, no qual solicitava que os quartéis regionais da Polícia Militar façam a custódia das armas vinculadas a processos em tramitação nas comarcas. O armamento vinculado a processos transitados em julgado é recolhido regularmente pela Diretoria, e encaminhado em seguida ao Exército para destruição.
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